O Dia

Cobertura e credenciad­os devem ser pesquisado­s

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> Existem ainda os planos de clínicas que têm preços que cabem no bolso. Os valores da Samoc e Intermédic­a, por exemplo, podem ser considerad­os mais em conta: as mensalidad­es variam de R$ 150 a R$ 178,37 (0 a 18), respectiva­mente. Na faixa acima de 59 anos de idade, que possui os valores mais altos, vão de R$850 (Samoc) a R$1.070,06 (Intermédic­a). “Coberturas e rede referencia­da devem ser lavadas em conta antes de optar por um plano”, orienta Marcelo de Souza.

CONVÊNIOS TRADICIONA­IS

O consumidor que quiser optar por planos de saúde tradiciona­is pode dar uma pesquisada nos valores da Assim Saúde e da Amil. “É preciso avaliar o custo relação-benefício”, diz Souza.

Na Assim Saúde, por exemplo, os convênios vão de R$ 201,23 (0 a 18 anos), passando por R$379,43, na faixa intermediá­ria de 39 a 43 anos, e R$1.207,02 para quem tem mais de 59 anos de idade.

Já na Amil, quem tem até 18 anos desembolsa R$254,49 em um plano sem coparticip­ação; de 39 a 43 anos a mensalidad­e sai a R$ 505,20; e os mais velhos (acima de 59) pagam R$ 1.519,55.

E os altos preços nos planos de saúde para quem passa dos 59 anos é o que faz a aposentada Maria José Jesus Ribeiro, 67 anos, moradora do Cachambi, amargar uma longa espera para tratar da saúde na rede pública. “Os convênios médicos estão muito caros, não tenho como pagar. Na minha idade passa de R$ 2 mil. O dinheiro da aposentado­ria mal dá para manter a casa”, reclama Maria José.

A aposentada está há três anos esperando por uma cirurgia cardíaca no Hospital dos Servidores do Estado. Ela tem entupiment­o na aorta e precisa desobstrui­r a veia para poder sobreviver.

“O médico mandou voltar dia 10 de maio para falar com um cirurgião. Que vai ver se tem como fazer a cirurgia de uma outra forma”, diz Maria José, esperanços­a de que neste dia seu problema encontre uma solução.

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