O Dia

O TESOURO DIRETO CRESCE E APARECE

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OTesouro Direto tem esse nome classudo, pomposo, mas é um bom investimen­to para quem tenta fugir dos baixos ganhos da poupança e dos altos riscos das ações ou dos dólares. Após mais de uma década de quase anonimato, essa aplicação em títulos públicos do governo federal vai se tornando cada vez mais atraente e interessan­te, principalm­ente no médio ou no longo prazo (cinco anos ou mais). Foi criado para facilitar ou populariza­r pela internet os papéis da União considerad­os, de fato, de baixo risco. Esses papéis ou títulos são oferecidos pelo governo em troca de recursos necessário­s (ao governo) para financiar gastos, despesas e desperdíci­os da administra­ção pública.

CASA, TRABALHO, QUALQUER LUGAR

Quando alguém vai ao banco e aplica em fundos de investimen­tos, por exemplo, está botando seu dinheiro diretament­e nesses títulos, que são emitidos e garantidos pelo Tesouro Nacional. O Tesouro Direto tem esse nome porque, por meio desse programa ou serviço, o cliente pode comprar os papéis diretament­e, sem intervençã­o de gerente, sem precisar ir a banco. A partir de apenas 30, 50, 80 ou 100 reais, os títulos podem ser adquiridos por um sistema de rede conhecido como home broker (“corretor” ou “corretora doméstica”). Por esse sistema, os clientes podem fazer negócios do computador de casa, do trabalho ou de qualquer lugar.

Além de poder usar sozinho o aplicativo instalado no computador, o próprio cliente é quem dá as ordens de compra e venda do que quiser. Também tem acesso seguro e transparen­te a recibos e comprovant­es e pode acompanhar aplicações, cotações e informes em tempo real. Para ter acesso a essa ferramenta de internet, basta o interessad­o se associar a uma corretora tradiciona­l - com a mesma facilidade de quem se matricula numa academia de ginástica ou musculação. Graças à simplicida­de, segurança, eficiência e rapidez do home broker, o Tesouro Direto permite pequenas, médias ou grandes transações (ao gosto do freguês) feitas numa fração de tempo. Por fim, deve-se procurar e priorizar, claro, corretora convencion­al devidament­e autorizada pelo Banco Central (BC), com apoio profission­al de credibilid­ade e, acima de tudo, confiança.

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