Artilheiro do Flu cheio de modéstia
Autor de nove gols na temporada, Pedro minimiza feito e valoriza o lado coletivo
Artilheiro do Fluminen- se em 2018 com nove gols marcados, Pedro celebra a boa fase. Visto com desconfiança quando assumiu o posto deixado por Henrique Dourado, que foi para o Flamengo, o centroavante de apenas 20 anos firmou-se como homem de referência na área do adversário e ostenta o número 9 que, além de Dourado, teve Fred, atualmente no Cruzeiro, como dono em um passado recente.
“Sempre esperei pelo mo- mento de ser titular do Fluminense vestindo a camisa 9. É meu terceiro ano como profissional, no primeiro não joguei tanto, no segundo tive mais oportunidades. Nesse terceiro, estou pegando uma sequência de jogos e experiência no profissional. Espero dar mais alegrias para a torcida do Fluminense e terminar o ano tão bem quanto estou começando”, disse o garoto após o treino de ontem no CT da Barra da Tijuca.
A sorte também anda junto
Além de artilheiro, Pedro é um bom garçom: já deu seis passes para gol
com Pedro. Na vitória sobre o Cruzeiro (1 a 0), domingo passado, no Maracanã, a bola bateu no queixo dele antes de entrar — Gum havia desviado antes, após cobrança de falta do meia equatoriano Sornoza.
PENSAMENTO COLETIVO
Essa sorte, Pedro faz por merecer também servindo a seus companheiros. Além dos nove gols, o garoto deu seis passes para gol em 2018, o que lhe garante a participação em 15 dos 34 gols que o Fluminense marcou no ano até então, 42,85% deles. “Penso no coletivo do Fluminense em primeiro lugar. Os gols vão saindo naturalmente, conforme a equipe vai jogando bem. Quando o coletivo vai bem, o individual sobressai. O importante é a equipe começar o ano bem”, afirmou o centroavante.
Sobre quantos gols planeja fazer este ano, ele afirmou: “Eu tenho uma meta de gols, mas guardo para mim. Penso primeiro no coletivo, em conquistar títulos e os gols vão saindo naturalmente.”