O Dia

O rei do arrocha, ao vivo com amigos

Pablo lança DVD com convidados e diz que adora sua xará Pabllo Vittar. “Ela veio para revolucion­ar”, alegra-se

- RICARDO SCHOTT ricardo.schott@odia.com.br

De dois anos para cá, o baiano Agenor Apolinário dos Santos Neto, vulgo Pablo, tem dividido os holofotes com um xará. Ou melhor, uma xará, Pabllo Vittar. Lançando o DVD ‘Pablo & Amigos no Boteco’, ele curtiria a ideia de ter a cantora de ‘Vai Passar Mal’ ao lado dele, em outro projeto.

“Parceria é sempre bem vinda, ainda mais de pessoas talentosas como ela”, alegra-se. “Acho Pabllo o máximo. A nossa música precisa disso. A Pabllo veio para revolucion­ar, realmente, o mercado. Acho incrível sua versatilid­ade e toda a magia que a envolve”.

O novo DVD foi gravado em outubro passado, no Ária Hall, em Feira de Santana (BA), com a dupla Marcos & Belutti (convidada da música ‘Gosto de Ressaca’), a cantora Roberta Miranda (em ‘É Você Quem Vai Chorar’) e Henrique & Diego (em ‘Mente Para Me Agradar’). Luciano Camargo gravou com Pablo a música ‘Nem Favo Nem Mel’ no estúdio paulistano Mosh.

“Luciano é meu ídolo maior e irmão”, conta Pablo. “O DVD é um projeto antigo. Sempre tive vontade de reunir amigos para dividir cena comigo. Algo intimista”. Pablo é tido como o “rei” da sofrência. E qual seria a rainha? “Caramba, temos muitas mulheres boas. Cantoras incríveis que falam de amor brilhantem­ente. Marília Mendonça e Naiara Azevedo são doidas demais”, explica.

ARROCHANDO

Afinal, quem criou o arrocha? Pablo diz que a história surgiu com ele, acidentalm­ente, ao lado do pai, que é seresteiro.

“Eu falava nas serestas a expressão arrocha, para os casais dançarem bem juntinhos. E ela pegou. A seresta virou o arrocha, que saiu da expressão e ganhou o Brasil dando início à sofrência, como o povo mesmo criou”, historia o cantor. “Desde os 6 anos, eu cantava na noite ao lado do meu pai, que é bem seresteiro. A gente pegava todas as canções que faziam sucesso na época e transformá­vamos em arrocha. Essa coisa mais sensual, de dançar juntinho”.

Com músicas que narram histórias de amor e superação (e vingança, no bom sentido), Pablo diz já ter ajudado fãs a superar o fim de um relacionam­ento. “Eu mesmo, quando estou no processo de escolha de repertório, gosto daquela que sei que é pra sair da fossa, pra relembrar aquele amor de verdade, aquela traição mal resolvida ou aquela dorzinha de cotovelo. Eu amo quando as pessoas me param e falam que tal música é a trilha sonora da sua vida. É sinal de que pude tocar aquela pessoa”, alegra-se.

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Pablo dividiu o microfone com Luciano, Marcos & Belutti e Roberta Miranda no DVD
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