Municípios sem tanta força em outras modalidades dos Jogos ganham protagonismo no gramado
Futebol: uma competição à parte
Ofutebol de campo dos Jogos da Baixada, que será disputado neste domingo na vila olímpica de Duque de Caxias, é uma competição à parte. Os donos da casa e Nova Iguaçu, historicamente favoritos em outras modalidades, não têm a mesma força no gramado. Coad- juvantes em outros esportes ganham os holofotes com a bola no pé.
Um levantamento feito pelo livro ‘Jogos da Baixada — 20 Anos’ aponta Nilópolis como o principal campeão da modalidade, com seis títulos (1998, 1999, 2000, 2005, 2011 e 2014). Aliás, a participação nos Jogos deste ano ilustra bem essa vocação. Com dificuldades para formar equipes, o município só não abriu mão de entrar em campo para honrar a sua história no futebol. “Nós temos um trabalho de continuidade, com uma escolinha com 500 alunos dos 10 aos 17 anos”, explica o coordenador Carlos Alberto do Nascimento, o Taita.
Nas quartas-de-final, Nilópolis terá um adversário de tradição: Paracambi, que levantou o caneco em 2001, 2007 e 2009. O município, aliás, também disputa a decisão do futsal sub-17 contra Itaguaí no domingo. “Temos uma molecada mais voltada para o futebol mesmo. Está no DNA de Paracambi”, argumenta o professor Gelson Siqueira, que integrou a delegação do município em todas as conquistas.
Quem passar, pega o vencedor do confronto entre Mes- quita e Magé na semifinal, que buscam um título inédito na modalidade. Na outra chave, estão os três municípios que estão vivos na disputa pelo título dos Jogos.
DISPUTA PARTICULAR
Caxias pega Guapimirim. Curiosamente, o multicampeão e atual líder conquistou o seu primeiro título na modalidade no ano passado. Mas