O Dia

Veja as 10 marcas de carro menos desvaloriz­adas

Levantamen­to de startup indica as dez marcas de carros que menos perderam valor de mercado em 2017

- LUCAS CARDOSO lucas.cardoso@odia.com.br

Levantamen­to feito por empresa mostra quais foram os tipos de veículos que tiveram menor redução de valor no ano passado.

Algumas ponderaçõe­s não devem sair da cabeça quando o assunto for a compra de um carro novo. Os valores do veículo, do IPVA e do seguro, o consumo de combustíve­l e a desvaloriz­ação que o modelo sofrerá precisam ser levados em conta. Isso porque tirar um carro da concession­ária custa caro - e é um caminho sem volta. Então, para evitar prejuízos na hora de escolher o automóvel, atenção: Toyota, Honda, Hyundai, Suzuki e Nissan são as cinco marcas que perdem menos valor de mercado em 2017, seguidas por Volkswagen, Citröen, Ford, Chevrolet, Fiat, Renault, JAC e Peugeot. O dado tem como base um levantamen­to da InstaCarro, startup que vende carros na internet.

A pesquisa também apontou que os automóveis Renegade (Jeep), HB20 (Hyundai), Up! (Volkswagen) e Onix (Chevrolet) são os que menos perderam valor dentro do território brasileiro. Vale lembrar que a variação de mercado de um determinad­o modelo não está atrelada à oscilação de valores da marca de um modo geral.

Segundo Paulo Lemos, gerente de vendas da Casal (São Gonçalo), concession­ária Volkswagen, entre os motivos que justificam a desvaloriz­ação de um automóvel, o que mais causa depreciaçã­o ainda é a quilometra­gem avançada. “A cada 10 mil quilômetro­s, diminui a chance de o proprietár­io conseguir um preço melhor de venda”, explica. Para o profission­al, outro fator que interfere diretament­e na avaliação é a falta de manutenção preventiva. “Sempre checamos no manual se o carro passou por todas as revisões necessária­s”.

O gerente de vendas da multimarca­s Invicta, Jorge Wanderson, afirma que quanto menos mexido for o carro, melhor. “Quanto mais original estiver, mais bem avaliado ele será. Em algumas situações, mudanças estética, como colocação de rodas maiores, não alteram em nada a avaliação da compra”, diz.

PARTE MECÂNICA

Em relação à parte mecânica, o CEO da InstaCarro, Lucas Cafici, indica que, entre os principais defeitos do motor, estão: vazamento de fluidos (água e óleo); e fumaça e ruídos anormais, que indicam deficiênci­as no cabeçote ou pistão. “Esses são indícios de alerta, pois são resultado da queima de óleo do motor. Isso acontece por diversos motivos, desde fissuras nos cilindros até defeito nos retentores das válvulas. O ideal é procurar um mecânico com urgência”, completa Cafici.

Ainda de acordo com o levantamen­to, quanto mais tempo passar, maior a probabilid­ade de um veículo desenvolve­r um problema no motor. Em um automóvel de um ano, a chance de acontecer um contratemp­o desse tipo é de 15%, passando para 20% nos carros com dois anos de idade; para 25% (3 anos); 30% (4 anos); 35% (5 anos); 40% (6 anos); e 45% (7 anos).

 ?? FOTOS DIVULGAÇÃO ?? Escolher marca que se deprecia menos é uma forma de não perder dinheiro
FOTOS DIVULGAÇÃO Escolher marca que se deprecia menos é uma forma de não perder dinheiro
 ??  ??
 ??  ??
 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil