O Dia

‘Fantasma’ de Josephine assombra casal

Marcos Pitombo, o Rômulo de ‘Orgulho e Paixão’, fala do mistério que envolve a morte da mãe de seu personagem

- GABRIEL SOBREIRA gabriel.sobreira@odia.com.br

Avida de casado não vai ser nada fácil para Rômulo (Marcos Pitombo) em ‘Orgulho e Paixão’, da Globo. O playboy precisa lidar com a imaginação fértil da mulher, a jovem Cecília (Anaju Dorigon). “Ela é muito ligada a romances góticos e histórias fantasiosa­s. Ela tem um misto de excitação, medo e mistério”, conta o ator. Na trama, a garota fica cada vez mais intrigada com a misteriosa “morte” da sogra, Josephine (Christine Fernandes), que teria sido assassinad­a, mas nunca seu corpo foi encontrado.

SUSPEITA

Seria o seu personagem um príncipe moderno? “A gente vê pelos desenhos da Disney que o príncipe encantado não é tão encantado assim. As princesas são empoderada­s”, afirma. Acredita que Rômulo matou a própria mãe? “Pouco provável. Ele tinha uma relação bonita com a mãe”, defende Pitombo. “Mas, de fato, tem uma coisa muito misteriosa. Não iam colocar a Christine Fernandes à toa, não é?”, questiona o ator, aos risos. “Ele sofre muito com a perda dessa mãe, cresceu sem ela. Ele era um cara muito solitário até conhecer a Cecília”, completa.

Mas a situação dos recémcasad­os se agrava quando, com o passar do tempo, a mulher começa a ver vultos, mas não um qualquer, e sim o da sogra “falecida”. O desespero da menina é tão grande que ela promete nunca mais voltar para a mansão onde vive com o marido e Tibúrcio (Oscar Magrini), o sogro dela.

“A espinha dorsal da novela é o livro ‘Orgulho e Preconceit­o’, mas para dar mais caldo à novela e mais riqueza aos outros personagen­s, o autor da novela, Marcos Bernstein, se baseou em outros contos da autora inglesa Jane Austen para compor e criar esses personagen­s”, explica o ator, cuja trama do seu núcleo foi inspirada no livro ‘A Abadia de Northanger’, em que a mocinha desconfia e fantasia que o sogro, um general interessei­ro, assassinou a própria mulher.

ROUBA CENA

‘Orgulho e Paixão’ é a primeira novela de Marcos Pitombo depois do sucesso em ‘Haja Coração’, em 2016, quando interpreto­u Felipe, um playboy que se apaixonava pela humilde Shirley (Sabrina Petraglia) - a dupla ganhou torcida na internet mais forte do que a dos protagonis­tas Tancinha (Mariana Ximenes) e Apolo (Malvino Salvador). “Tínhamos o mesmo número de cena dos outros núcleos, o mesmo lugar na história que os outros núcleos, não houve uma mudança. Eu discordo de que a gente roubou a cena e virou casal protagonis­ta. As torcidas eram bem fervorosas, e é bonito ver e acompanhar isso. É de uma extrema felicidade isso que vivemos. Na prática, nossa história continuou o mesmo rumo como sempre foi. Nunca roubei a cena. Estamos fazendo história bem bonita, falando de um amor verdadeiro, possível, em um mundo de hoje, onde tudo é tão efêmero, rápido, descartáve­l”, destaca.

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RAQUEL CUNHA/TV GLOBO Marcos Pitombo com Anaju Dorigon, a Cecília: ela vê o “espírito” da mãe de Rômulo na novela das seis
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