‘O delegado disse que o cerco está se fechando’
Preso pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) em outubro do ano passado, Orlando de Curicica disputava pontos de caça-níqueis em Jacarepaguá. No momento de sua prisão, ocorrida em um apartamento de classe média em Vargem Pequena, Orlando estava com duas pistolas calibres 40 e 9 mm, seis carregadores, um colete balístico e um veículo blindado. Segundo a Draco, ele é responsável por várias mortes violentas na região de Jacarepaguá.
No Facebook, internautas iniciaram uma onda de xingamentos no perfil do vereador Marcello Siciliano logo após a revelação das acusações da testemunha à polícia.
Ontem, a comissão de deputados federais que acompanha as investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes se reuniu com o delegado Fábio Cardoso, chefe da Divisão de Homicídios. O encontro teve como objetivo atualizar o grupo sobre as apurações dos crimes.
“O delegado afirmou também que várias linhas de investigação foram descartadas. É preciso ter paciência porque o crime exige uma investigação mais rigorosa. O delegado disse que o cerco está se fechando”, destacou o deputado Jean Wyllys (Psol -Rj), que esteve no local com Alessandro Molon (Rede-RJ).