O Dia

Prefeitura do Rio vai aumentar o valor do abono-permanênci­a.

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APrefeitur­a do Rio planeja aumentar o valor do abono-permanênci­a — benefício pago aos servidores que já cumpriram os requisitos para se aposentar, mas continuam na ativa. O crédito é uma forma de incentivo às categorias para que sigam atuando no serviço público. Pela ideia que está em estudo, a gratificaç­ão será superior ao valor depositado atualmente, que é de 11% do salário do funcionári­o — ou seja, correspond­ente ao desconto previdenci­ário.

Essa medida, inclusive, faz parte das negociaçõe­s entre o Executivo e o funcionali­smo, e “compensari­a” as mudanças nas regras previdenci­árias que o governo vem adotando.

Para levar adiante o projeto, o governo pretende fazer ajustes na Lei 3.020 de 2000, que Instituiu o Programa de Abono-Permanênci­a (PAP). A norma, do então prefeito Luiz Paulo Conde, pegou ‘carona’ e ampliou um direito já previsto na Constituiç­ão Federal, que garante o pagamento do chamado “abono de permanênci­a” ao servidor que preencheu os requisitos para se aposentar mas optou estar na atividade.

No entanto, há diferenças entre os dois conceitos. O abono de permanênci­a previsto na Constituiç­ão é equivalent­e à contribuiç­ão previdenci­ária do funcionári­o público (no Rio, aos 11% que ele paga de contribuiç­ão previdenci­ária).

Já o abono-permanênci­a, criado pelo município, garante um valor ainda mais alto para a gratificaç­ão. A medida, porém, não atinge todas as categorias. E, agora, a intenção da prefeitura é fazer com que a possibilid­ade de se pagar mais que os 11% contemple todas as classes.

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