O Dia

HORA EXTRA SÓ DEPOIS QUE ESTIVER EM DIA

- Paloma Savedra

Os policiais civis do Rio não aceitam o cumpriment­o obrigatóri­o do Regime Adicional de Serviço (RAS) enquanto o governo do estado não colocar em dia dívidas com pagamento de horas extras que ainda não foram quitadas. Ontem, o Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol) entrou com Ação Civil Pública na Justiça para tentar impedir que a categoria tenha que voltar às ruas sob o RAS.

A entidade sindical cobra do governo Pezão a informação sobre o débito e também o pagamento integral da dívida. Fontes do governo reconhecem que há um valor residual de RAS devido aos policiais civis.

Conforme a Coluna antecipou com exclusivid­ade na semana passada, o governo vai retomar a convocação de agentes para fazer horas extras. O regime deve ser reiniciado a partir de amanhã.

O presidente do Sindpol, Marcio Garcia, afirmou que o sindicato não foi à Justiça antes porque a categoria aguardava que os valores devidos fossem pagos, o que, segundo ele, até agora não ocorreu. A previsão é de que o débito seja quitado em breve.

‘IMPEDIR ESCALAS COMPULSÓRI­AS’

“O programa RAS jamais foi interrompi­do na Polícia Civil, mesmo com dívidas pendentes desde 2016. Estamos ajuizando ação na Justiça para obrigar o estado a honrar esses débitos e impedir que novas escalas compulsóri­as sejam aplicadas enquanto os policiais não receberem todas as horas extras que fizeram e não receberam”, explicou Garcia.

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