Soldados do Exército são presos com armas, munição e granadas em carro, em Magé
Dois soldados estavam com grupo em veículo clonado, em Guapimirim, e levavam pistolas, revólveres, rifle e até granadas
Na madrugada de ontem, uma viatura da Polícia Militar que realizava patrulhamento de rotina na BR-493, na altura de Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio, desconfiou de um veículo que levava oito homens no seu interior e fez uma abordagem. Para a sua surpresa, o grupo transportava armas, granadas e munição em um Gol vinho com placa clonada. Dois dos integrantes são militares do Exército. Todos foram presos em flagrante.
De acordo com os policiais que prenderam o grupo, do 34º BPM (Magé), os homens ainda tentaram fugir ao verem a viatura mas foram alcançados. Ainda segundo os PMs, os militares afirmaram que estavam transportando material da corporação, mas estavam sem a documentação e em um veículo clonado. Então, os policiais levaram o grupo para a delegacia.
Os militares do Exército presos foram identificados como os soldados Matheus Pereira de Souza, de 23 anos, e Leonardo da Silva Lessa Gonçalves, de 24. Ambos são lotados na Fortaleza de Santa Cruz, em Jurujuba, Niterói. Os outros detidos foram identificados como Cristiano Galdino Caldeira Souza, de 20 anos; Anderson Barbosa de Carvalho, de 31; Felipe Braga Conceição, de 29; Rafael Conceição de Carvalho, de 26; Luciano Araujo Gomes da Silva, de 34; e Luiz Costa de Lima Neto, de 23.
Com o grupo foram apreendidos oito armas (quatro pistolas, dois revólveres, uma espingarda calibre 12 e um rifle calibre 38), quatro granadas, três radiotransmissores, dois coletes balísticos, uma algema, seis celulares, além de diversos tipos de munição. Os suspeitos foram encaminhados para a 59ª DP (Duque de Caxias), onde o caso foi registrado.
O coronel Carlos Cinelli, porta-voz do Comando Militar do Leste, afirmou que “os dois militares foram presos em flagrante por suspeita de cometimento de crime comum”. Ainda segundo o oficial, após o registro de ocorrência, eles seriam levados para “uma organização militar carcerária, onde permanecerão presos à disposição da Justiça comum”.