‘Eu nunca saí do ar’
Mylla Christie, a Verônica de ‘As Aventuras de Poliana’, lembra a época em que era apresentadora e revela o medo de ‘morrer’ em novelas da Globo
Mylla Christie, aos 46 anos, está às voltas com o público infantil. Não igual à época em que apresentava o ‘Clube da Criança’, na extinta TV Manchete, em 1993, mas desta vez como atriz em ‘As Aventuras de Poliana’, do SBT. “Para mim é um luxo voltar para o público infantil. Na época do ‘Clube da Criança’, gravei dois CDs. Eu dançava, cantava e adorava tudo isso”, conta ela, que como apresentadora foi substituta de Angélica.
Na carreira de atriz, Mylla conta que agora no SBT não enfrenta um medo que tinha na época da Globo, principalmente em ‘Senhora do Destino’, quando viveu Eleonora, uma médica que tinha relação homoafetiva. “Eu sempre tive medo de (minha personagem) morrer com uma bomba, a qualquer momento. O autor (Aguinaldo Silva) falava: ‘querida, não sei se você vai durar, vamos torcer’. A primeira bomba explodiu no shopping (na novela ‘Torre de Babel’, de 1998). Não sabia se a Eleonor ia explodir no hospital ou não. Ficava naquela dúvida. Agora, faço a Verônica, que é mãe, acho que ninguém vai explodir ela”, entrega, aos risos.
Na história de Iris Abravanel, a atriz vive Verônica, uma dondoca dependente financeira e emocionalmente do marido, Roger (Otávio Martins). Ela gasta o tempo com compras e o dinheiro com plásticas. Seu sonho é entrar para o grupo das socialites mais poderosas da cidade, mas é sempre barrada por não conseguir ser aceita pela presidente e sogra, Glória (Clarisse Abujamra). Mãe avoada, dá mais atenção para sua cadela, Vida, do que para os filhos Guilherme (Lawrran Couto) e Filipa (Bela Fernandes).
“Eu chamo de família monstro. O meu marido na novela é vilão. A minha fi-