Bandidos explodem agência bancária na Taquara
Este foi o segundo ataque a caixas eletrônicos em menos de 24 horas no Rio. Um suspeito foi preso por policiais de UPP
Menos de 24 horas depois da explosão de uma agência do Banco do Brasil, em Vila Isabel, na Zona Norte, outra, dessa vez na Estrada do Tindiba, na Taquara, na Zona Oeste, foi alvo de criminosos na madrugada de ontem. PMs foram para o local, houve troca de tiros mas ninguém ficou ferido. Durante as buscas pela região, policiais da UPP Cidade de Deus prenderam um suspeito.
O lutador Igor Pereira, de 25 anos, que mora a poucos metros do local, foi acordado com o barulho da explosão. “Eu estava dormindo e escutei um estouro muito alto. Era tão alto e teve um eco tão grande que achei que fossem fogos de balão. Logo em seguida, escutei o barulho de carros em alta velocidade e uma rajada muita longa de fuzil”, relembra. Segundo ele, houve ainda outras rajadas de tiros.
Pelas redes sociais moradores relataram terem ouvido o momento em que os bandidos agiram. “Eu ouvi um estrondo, foi muito forte. Estamos vivendo um horror”, comentou um.
“Ouvi o barulho dos tiros e não sabia o que tinha acontecido, está difícil. A Taquara não é mais a mesma! Estou passada e tremendo de nervosismo até agora”, disse outra moradora.
O som da explosão pôde ser ouvido por moradores de bairros vizinhos. “Ouvimos os tiros do Tanque”, relatou um internauta. “Ouvimos um grande barulho aqui da (Avenida) Nelson Cardoso”, postou um terceiro, de uma via próxima.
NÚMEROS ASSUSTAM
O caso foi registrado na 32ª DP, que fica na Taquara. Nas buscas, um dos carros utili- zados na ação criminosa, na Avenida Edgard Werneck, foi apreendido.
Este foi o terceiro ataque a uma agência do Banco do Brasil em uma semana, o segundo em menos de 24 horas. Só no mês de maio foram nove explosões em agências bancárias no Rio de Janeiro. Além do ataque de ontem, na Taquara, houve uma, anteontem, em Vila Isabel. Outros três casos aconteceram em Laranjeiras, na Zona Sul, e um na Tijuca, na Zona Norte. Outras três agências também sofreram o mesmo crime no Centro, Abolição e no Cachambi, na Zona Norte.