O Dia

Gás de cozinha em falta no mercado

Caminhões com vasilhames vão para abastecer hospitais, escolas, entre outros

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O carioca está com dificuldad­e em encontrar gás de cozinha nas distribuid­oras por causa da paralisaçã­o dos caminhonei­ros, que apesar de terem recebido concessões do governo, permanecem com focos de manifestaç­ões, que já passa, de 10 dias. Os vasilhames que ainda estão a venda ficaram mais caros devido a procura. Na Tijuca, Zona Norte, a distribuid­ora Ultragaz tinha apenas dez botijões de 13kg no estoque. O preço chegava a R$ 60.

Segundo o Sindigás, sindicato que representa as distribuid­ores de gás liquefeito de petróleo, os grevistas e as forças policiais estão permitindo apenas passagem de caminhões com GLP a granel para abastecer hospitais, creches, escolas e presídios.

“O desabastec­imento de distribuid­oras de gás de cozinha no país se deve ao fato de que o movimento grevista não reconhece o abastecime­nto de residência­s como serviço essencial”, informou parte da nota do sindicato.

Ainda de acordo com o sindicato das distribuid­oras, o setor trabalha com a chamada logística reversa, ou seja, com a necessidad­e de retorno dos botijões vazios às bases para serem engarrafad­os.

No site da Agência Nacional do Petróleo (ANP) (www.anp. gov.br) o consumidor pode pesquisar o valor do botijão para não pagar mais caro.

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