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OBrasil segue firme na recuperação do setor de saúde e beleza, cujo crescimento estimado em 2017 deve ficar entre 1% e 3% em relação ao ano anterior, segundo projeções da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), apresentadas no final do ano passado. O país ocupa a 4ª posição no gasto com esse tipo de produto no mercado mundial, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China e Japão. A expectativa é que o Brasil suba para a 3ª posição ainda este ano.
“Esse setor brasileiro, que inclui Saúde, Beleza e Bem-Estar, representa 6,6% do consumo mundial de produtos para essa finalidade. Mas analisando apenas o consumo de produtos específicos como protetor solar, cosméticos masculinos, perfumes e desodorantes, o Brasil ocupa a 2ª posição no ranking mundial. Dessa forma, apesar dos recentes problemas econômicos, o país reforça sua importante participação nesse tipo de consumo”, avalia
“Esse setor brasileiro, que inclui Saúde, Beleza e Bem-Estar, representa 6,6% do consumo mundial de produtos para essa finalidade”
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O Brasil representa quase a metade de todo o consumo desse setor na América Latina, com 49,1%, segundo dados da Euromonitor. De acordo com o panorama de 2017, existem no Brasil mais de 2.650 empresas atuando no mercado de produtos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos. Portilho destaca que um dos motivos para a posição brasileira no mercado mundial está relacionado com o constante investimento em inovação da indústria brasileira de saúde e beleza — o segundo setor que mais investe em pesquisa e desenvolvimento no país (dados da ABIHPEC). “Isso se deve à utilização de tecnologia de ponta e o consequente aumento da produtividade, somado aos lançamentos de produtos, atendendo cada vez mais às necessidades do mercado brasileiro. Outro fator é o aumento da expectativa de vida, que trouxe a necessidade de conservar uma impressão de juventude”, finaliza.
LUCAS PORTILHO, Diretor científico da Consulfarma