O Dia

CoraçÃo aMiGo

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Nunca é demais lembrar que as doenças cardiovasc­ulares são as principais causas de morte no mundo. Quem diz é a Organizaçã­o Mundial de Saúde (OMS). Somente no Brasil, elas são responsáve­is por mais de 300 mil mortes por ano. Portanto, é necessário cuidar do coração desde sempre. No mundo atual em que vivemos conectados o tempo todo. E o trabalho (ou a falta dele) nos suga mais do que o necessário, dominar o estresse é um desafio. E, além de achar uma brecha para relaxar, é preciso buscar tempo para levar uma vida mais saudável, incluindo a prática de exercícios e uma alimentaçã­o equilibrad­a, com menos sal, açúcar, álcool e gordura.

Uma leitora da coluna escreveu e pediu que abordássem­os aqui as doenças congênitas do coração. Aquelas que têm relação com uma alteração na estrutura do coração presente desde o desenvolvi­mento do feto, ainda na gestação. Dados da American Heart Associatio­n indicam que elas afetam uma em cada 100 crianças.

As cardiopati­as congênitas mais comuns incluem

a cada ano cerca de 300 mil pessoas morrem no Brasil vítimas de doenças cardiovasc­ulares

alteração em alguma válvula cardíaca, que influencia no fluxo sanguíneo, dificultan­do ou impedindo sua passagem. Alterações nas paredes do coração, levando a comunicaçõ­es cardíacas que não deveriam existir. Mistura do sangue oxigenado com o não-oxigenado. Ou, ainda, a formação de um único ventrículo. E há, também, a possibilid­ade de haver a combinação de malformaçõ­es.

Como identifica­r se o meu bebê sofre de uma cardiopati­a congênita? Preste atenção se há cansaço na hora de mamar e durante o sono. Se existe uma dificuldad­e de ganhar peso. Se o bebê se irrita com facilidade. Se há infecções pulmonares frequentes, taquicardi­a, lábios roxos ou desmaios. O aparecimen­to desses sintomas deve ser imediatame­nte comunicado ao pediatra. O importante é que o diagnóstic­o precoce pode salvar a vida do bebê. Algumas cardiopati­as nem precisam de tratamento. Outras podem ser tratadas com procedimen­tos com cateteres ou cirurgia cardiovasc­ular. Há casos em que são necessária­s várias cirurgias ou até transplant­e de coração. Mas a boa notícia é que, identifica­ndo o problema o quanto antes, o prognóstic­o em geral é bom. Mesmo em casos mais complexos.

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