O Dia

Como proceder diante de um engasgo infantil

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De acordo com dados da

Reanime-Rio,todos os anos no Brasil, mais de 700 crianças morrem vítimas de sufocações ou engasgos, cerca de 90% com menos de 1 ano. E é sabido que, geralmente, a obstrução acontece durante ou após a alimentaçã­o, e que pode acontecer com leite, sucos ou até mesmo água nos bebês menores — nos maiores, normalment­e ocorre com objetos.

José Antônio Pires, enfermeiro da Perinatal e especialis­ta em engasgos, explica que o problema se dá por conta de uma obstrução nas vias aéreas, quando o alimento ou objeto ‘vai para o caminho errado’ e fica preso na traqueia. Mas é possível aprender algumas medidas preventiva­s que podem ser praticadas caso a criança engasgue, como a Manobra de Heimlich, um método pré-hospitalar de desobstruç­ão das vias aéreas superiores, que induz a uma tosse artificial, que ajuda a expelir o objeto da vítima.

É importante lembrar que, mesmo depois do problema ser contornado de maneira correta em casa, ainda que não haja a necessidad­e de ir até um hospital, o pediatra deverá ser informado. Entretanto, alguns objetos não são expelidos por meio da manobra, como as tampas de caneta, por exemplo hoje, elas possuem um furo que permite que, mesmo presa na traqueia, o bebê consiga respirar. Porém, somente no hospital será possível retirá-la.

“É muito importante aprender a fazer a manobra. Em diversos países esses procedimen­tos são ensinados nas escolas. É fundamenta­l disseminar essa informação para que todos saibam o que fazer nesses momentos”, finaliza o enfermeiro.

Para pais e interessad­os que querem aprender a fazer a Manobra de Heimlich e outros procedimen­tos que podem salvar vidas das crianças, como reanimação cardiopulm­onar, com prática em simuladore­s, a Reanime-Rio vai realizar um curso dia 30 de junho, no Hotel Ibis Budget Nova America, com um investimen­to de R$ 80. Inscrições pelo e-mail: contato.reanime.rio@gmail.com.

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