O Dia

Argentina e Nigéria fazem umduelode vida ou morte

Hermanos apostam em volta por cima, mas os Águias dizem ter fome pela vaga

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Os jogadores argentinos foram recebidos com uma grande festa da torcida em São Petersburg­o, local do duelo decisivo de hoje, às 15h, com a Nigéria. No entanto, a pressão pela vitória é enorme, com todos carregando nos ombros o peso de uma nação apaixonada por futebol e que nada conquista há 25 anos — desde 1993 os hermanos não levantam um caneco.

Na coletiva, o técnico Jorge Sampaoli, que enfrenta críticas e questionam­entos de todos os lados, procurou demonstrar tranquilid­ade e, sobretudo, confiança, embora seu semblante entregasse a preocupaçã­o em vários momentos.

O treinador assegurou que a Argentina fará hoje a melhor exibição no Mundial, o que, na verdade, não significa muito — o time vem de um empate em 1 a 1 com a Islândia e uma derrota de 3 a 0 para a Croácia: “Estou convencido de que a partir desta terça-feira muda a história para a seleção. Tenho muitos argumentos para acreditar nisso. A Argentina vai começar a viver este Mundial de outra

Sob pressão, Sampaoli tentou mostrar otimismo, apesar da tensão

forma. Nossa meta é vencer cinco partidas até a final. Amanhã (hoje) será a primeira.”

Sampaoli não antecipou a escalação, mas a tendência é que promova a entrada de Banega, Di María e Higuaín, apostando na experiênci­a para dar um suporte a Lionel Messi, também muito pressionad­o pela campanha ruim até aqui. Para se manter viva, a Argentina tem que vencer a Nigéria e torcer por tropeço da Islândia diante da Croácia. Se os islandeses vencerem, os hermanos terão que ganhar por um gol a mais do que os vikings.

CONFIANÇA DO ADVERSÁRIO

Com três pontos e na vice-liderança do Grupo D, a Nigéria precisa de uma vitória simples para avançar. Até pode se classifica­r com um empate, desde que a Islândia passe pela Croácia por diferença de apenas um gol. A dúvida é o meia Obi Mikel, com uma fratura na mão, mas que tem chance de jogar.

Na avaliação do técnico da Nigéria, Gernot Rohr, a partida será muito disputada: “Será uma batalha contra a Argentina. Pode ser um jogo espetacula­r. Estamos numa posição melhor e com um sentimento otimista. Meus jogadores estão com fome”, ressaltou Rohr.

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