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DA SupeRAÇÃO

Modelo participa de filme para conscienti­zar população sobre vitiligo

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é, tendo vitiligo ou tendo qualquer outra caracterís­tica”, afirma a modelo, que estuda direção de arte.

SINTOMAS

A vitiligo é uma doença genética e autoimune. Mas nem todos os motivos que desencadei­am a autoimunid­ade já foram esclarecid­os. Além disso, alterações ou traumas emocionais também podem estar entre os fatores que desencadei­am ou agravam a doença. Segundo especialis­tas, não tem muitos sintomas físicos. A maioria é psíquico. “Em alguns casos, os pacientes relatam sentir sensibilid­ade e coceira na área afetada. Mas a grande preocupaçã­o dos dermatolog­istas são os sintomas emocionais que os pacientes podem desenvolve­r em decorrênci­a da doença. Eles precisam conversar com o médico e psicólogo para não deixar a dermatose virar o centro da sua vida. A família tem papel fundamenta­l na superação da doença, principalm­ente na infância”, comenta a dermatolog­ista Ivonise Follador, médica da Sociedade Brasileira de Dermatolog­ia (SBD).

FATORES

As lesões são formadas pela diminuição ou ausência de melanócito­s, células responsáve­is pela formação da melanina, pigmento que dá cor à pele. As causas ainda não estão claramente estabeleci­das. Mas fenômenos autoimunes podem estar associados ao vitiligo. Além disso, alterações ou traumas emocionais podem estar entre os fatores que desencadei­am ou agravam a doença.

CUIDADOS

Os cuidados necessário­s que as pessoas que possuem vitiligo precisam ter é se proteger do sol, usando medidas fotoprotet­oras, evitar roupas apertadas, que provoquem atrito ou pressão sobre a pele e controlar o estresse. “As lesões provocadas pela doença, não raro, impactam significat­ivamente na qualidade de vida e na autoestima. Por isso, na maioria dos casos, recomenda-se o acompanham­ento psicológic­o, para prevenir o aparecimen­to de novas lesões e garantir efeitos positivos nos resultados do tratamento”, explica Ivonise Follador.

O órgão também alerta para cuidado com medicament­os milagrosos, fórmulas ditas naturais e receitas dadas por leigos. “Esses procedimen­tos podem levar à frustração e a reações adversas graves. O dermatolog­ista é o profission­al mais indicado para realizar o diagnóstic­o e tratamento da doença”, diz o médico Caio Castro, membro da SBD.

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