Muito mais do que bilhões em jogo
França Argentina Talento em ascensão, Mbappé e Messi, melhor 10 em atividade, protagonizam um duelo de muito valor
Ovalor das cifras envolvidas no clássico decisivo entre França e Argentina impressiona. No único duelo entre campeões mundiais das oitavas de final da Copa da Rússia, Didier Deschamps é o responsável pela gestão da seleção mais valiosa da competição: R$ 6,3 bilhões, de acordo com o estudo publicado pelo CIES Football Observatory. Celeiro de craques, nossos ‘hermanos’ aparecem em sétimo, avaliados em R$ 4,1 bilhões. Como a paixão pelo futebol não é calculada ou medida por dinheiro, a classificação em jogo hoje, às 11h, na Arena Kazan, não tem preço.
Com apenas 19 anos, Mbappé custou R$ 760 milhões aos cofres do Paris Saint-Germain, atrás apenas de Neymar, o mais caro da história: R$ 822 milhões, em 2017.
Símbolo de renovação, o fenômeno herdou a camisa 10 de Zidane, virou titular absoluto na seleção e é apontado como candidato à sucessão da Era pós-Cristiano Ronaldo e Messi, adversário de hoje, no topo do mundo da bola. “Fui eu que quis (a camisa 10). Estava livre, sem ninguém no horizonte. A vejo como um sonho de criança. Sabia que haveria comparações. É um número histórico. Não vou fazer de conta que não sei”, revelou Mbappé.
A camisa 10 também é mítica na Argentina devido aos feitos do maior jogador da história do país: Maradona. Messi demorou a conquistá -la. Começou com a número 18, vestiu a 19 e foi campeão olímpico em Pequim, com a camisa 15. Desde 2009, porém, a 10 veste o craque eleito cinco vezes o melhor do mundo, com justiça.
Aos 31 anos, Messi é a esperança de uma seleção que sofreu para avançar e ainda gera desconfiança. Com multa rescisória de 700 milhões de euros (R$ 3,1 bilhões), ele certamente trocaria todo esse dinheiro pelo primeiro título mundial. Entre o futuro (Mbappé) e o presente (Messi), o futebol agradece pelo clássico de hoje na Rússia.