O Dia

Chama o Krul que ele resolve

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Holanda e Costa Rica se enfrentava­m na Fonte Nova por uma vaga na semifinal da Copa de 2014. De um lado, uma das favoritas ao título. Do outro, a maior zebra do Mundial no Brasil. Era esperado mais um passeio laranja, já que na primeira fase havia goleado por 5 a 1 a atual campeã Espanha, também na Fonte Nova, mas a história não foi bem assim.

O jogo foi chato, amarrado, com pouquíssim­as chances de gol. Foramse Krul recebe o abraço de Kuyt depois da vitória sobre a Costa Rica nos pênaltis, nas quartas da Copa de 2014 os 90 minutos, a prorrogaçã­o e, enfim, os pênaltis.

O técnico holandês Louis van Gaal ainda tinha uma substituiç­ão a fazer. Pensou-se que colocaria um exímio cobrador de pênaltis, mas ele surpreende­u. No último minuto da prorrogaçã­o, sacou o goleiro Cillessen e mandou a campo Krul, como se fosse um jogo de handebol. Krul, que à época defendia o Newcastle, da

Inglaterra, chamava a atenção pelo seu tamanho, 1,93m. Mas seu retrospect­o em pênaltis não era digno de encher a torcida holandesa de esperança. Em 20 batidas, ele só havia defendido duas. No entanto, pegou duas cobranças e ajudou a Holanda a vencer por 4 a 3 e fazer uma das semifinais com a Argentina.

Contra nossos hermanos, nova disputa de pênaltis, mas dessa feita Krul não foi chamado. Cillessen amargou a derrota e na disputa do 3º lugar contra o Brasil, não jogou um nem outro: Vorm era o dono gol na vitória por 3 a 0 sobre a nossa seleção.

Krul, depois daquela Copa, amargou um declínio em sua carreira. Se viu às voltas com seguidas lesões e desde então defendeu seis clubes. Atualmente é o terceiro goleiro do Brighton, mas, em um ano e meio no clube inglês, nunca atuou.

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