O Dia

Uma verdadeira geração de ouro

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Depois de 36 anos, a Polônia voltava a disputar um Mundial. Na Copa de 1974, na Alemanha, o país via a melhor geração de jogadores em campo. Um time credenciad­o pela medalha de ouro conquistad­a nos Jogos Olímpicos de 1972, em Munique. Os poloneses tinham Lato, Tomaszewsk­i, Zmuda, Deyna, Lubanski e tantos outros que forçaram os torcedores mais fanáticos a desenrolar a língua diante de nomes ricos em consoantes e raros em vogais.

Naquela Copa, a Polônia ficou em primeiro no seu grupo, despachand­o de volta para casa a Itália e deixando a Argentina em segundo. Na fase semifinal, em um duelo direto com a Alemanha por uma vaga na decisão, derrota de 1 a 0. Na disputa do terceiro lugar, diante de um time recheado de reservas do Brasil, a Polônia venceu por 1 a 0, gol de Lato, e alcançou seu melhor desempenho em um Mundial.

O trabalho de montagem da melhor geração polonesa de todos os tempos se deu pelas mãos do técnico Kazimierz Górski, que peneirou o que os dois principais times do país — Gornik Zabrze e Legia Varsóvia — tinham de melhor. Para chegar ao Mundial de 1974, os poloneses calaram a boca dos críticos ao passar pela Inglaterra nas Eliminatór­ias: diante de mais de 90 mil pessoas no Estádio de Wembley, garantiram um suficiente 1 a 1.

Em 1976, uma bela oportunida­de de se vingar da Alemanha na final dos Jogos Olímpicos de Montreal. Mas a derrota por 3 a 1 colocou fim à esperança de um bicampeona­to olímpico. Na Copa de 1982, com boa parte do time já veterana, a Polônia se despediu da Espanha com mais um terceiro lugar, desta vez com uma vitória por 3 a 2 sobre a França. Marcado por Alfredo, Lato solta a bomba para fazer o gol da Polônia na vitória sobre o Brasil, em 1974

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