O Dia

SARAMPO NO RIO

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Sabe aquela doença de criança que deixa a pele toda pintada e dá um febrão danado? Começa com se fosse uma gripe forte e é altamente contagiosa. Sim, estamos falando do sarampo, que voltou às manchetes de jornais recentemen­te com o surto registrado no norte do país. No Rio, assim que se identifico­u que uma estudante da UFRJ positivou no primeiro exame, as autoridade­s de saúde municipais e estaduais realizaram um bloqueio vacinal no campus, aplicando 573 vacinas na comunidade acadêmica.

A volta do sarampo acendeu um alerta entre autoridade­s de saúde e especialis­tas, 18 anos depois do último contágio autóctone (entre pessoas da mesma região). Em 2014 houve três casos “importados”, de pessoas infectadas fora do Rio. O sarampo é uma doença viral febril aguda, altamente contagiosa, que atinge principalm­ente quem não foi vacinado em nenhum momento da vida. É transmitid­o pelo ar, por via direta, de pessoa pra pessoa, por meio de secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar, res-

Crianças de até 6 meses, gestantes e pacientes com problemas imunológic­os devem evitar a vacina

pirar. No Rio, foi emitido um alerta epidemioló­gico, mas a prevenção ao sarampo é feita por meio das vacinas Tríplice Viral e Tetra Viral, disponívei­s conforme calendário de vacinação do Ministério da Saúde para crianças aos 12 e aos 15 meses. Vale ressaltar que não existe tratamento específico para o sarampo, só formas de aliviar os sintomas.

E quem deve se vacinar? A recomendaç­ão das autoridade­s é que os pais não deixem de imunizar seus filhos e que os adultos com até 49 anos que não sabem se tomaram ou não a vacina também tomem a vacina. A partir dessa idade, a vacinação deve ser avaliada caso a caso. Segundo o Ministério da Saúde, crianças com menos de seis meses, gestantes e pacientes com problemas imunológic­os não podem tomar a vacina. A gestante deve esperar para serem vacinadas após o parto.

A OMS estima que a doença tenha causado 90 mil mortes em 2016. Importante ressaltar que a cobertura vacinal contra a doença para crianças de 1 ano na cidade do Rio é de 107%. E a segunda dose da Tríplice Viral (SCR), para adolescent­es e adultos que não tenham sido vacinados na infância, também está disponível nas Clínicas da Família e Centros Municipais de Saúde.

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