Maxi López tem a missão de reencontrar caminho do gol
Argentino, que usará a 11 de Romário, tem um histórico recente que não empolga
Àprocura de um homemgol, o Vasco elegeu Maxi López como candidato à sucessão de uma longa linhagem de artilheiros. Das mãos do presidente Alexandre Campello, o atacante recebeu a camisa 11 que pertenceu a Romário, terceiro maior artilheiro do clube, com 324 gols. Aos 34 anos, o experiente Maxi tem o grande desafio de melhorar os próprios números. Com média de 0,26 gol por jogo na carreira, o Trator chega à Colina com a responsabilidade de convencer o torcedor acostumado com legítimos goleadores, como Ademir Menezes, Vavá, Pinga, Dinamite, Romário, Edmundo...
“Para mim é uma responsabilidade (usar a 11 que foi de Romário). Um craque, um ídolo do Vasco. Vou fazer o melhor de mim o tempo inteiro por esse clube, por esse time... Sou um centroavante de área. Já mostrei alguma coisa no Grêmio e agora espero fazer mais”, disse Maxi.
Em 2009, o argentino defendeu o Grêmio e deixou uma boa impressão: 17 gols em 41 jogos. Há nove anos no futebol italiano, ele marcou apenas seis gols em 29 jogos na última temporada pela Udinese. Em 38 partidas, o Vasco soma 60 gols no ano. Lateral de origem, Yago Pikachu é o artilheiro, com 14. Revelado pelo River Plate, com passagem por Barcelona e Milan, ele tem a experiência como trunfo em sua volta para o Brasil.
“A diferença é que sou mais velho, mais experiente agora. Mas com a mesma vontade de antes. Consegui troféus. Sei que o momento pode melhorar, e estou trazendo minha experiência para tentar ajudar. O time pode crescer”, avaliou o novo camisa 11.
Aprovado nos exames médicos, o atacante assinou contrato até o fim de 2019, mas ainda precisará de pelo menos duas semanas para ficar à disposição de Jorginho.