O Dia

A ESTRATÉGIA DE PEZÃO

- PAULO CAPPELLI e-mail: paulo.cappelli@odia.com.br

O governador Luiz Fernando Pezão (MDB) conta com uma carta na manga para pagar o 13º salário dos servidores no fim do ano. Trata-se de um projeto de renegociaç­ão de dívidas que contemplar­á cerca de 100 mil empresas (a maioria de pequeno porte) que devem ao estado. Com isso, o Palácio Guanabara pretende arrecadar entre R$ 500 milhões e R$ 600 milhões. O modelo já foi aprovado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), vinculado ao Ministério da Fazenda. O texto será votado pela Assembleia Legislativ­a após o recesso parlamenta­r. Parecido

A ideia adotada por Pezão se assemelha ao projeto Recupera, aprovado pelo prefeito Marcelo Crivella (PRB) na Câmara Municipal.

Fatiou, passou

Crivella estuda criar a subsecreta­ria de Eventos e, ao mesmo tempo, manter a Rio Eventos, empresa municipal vinculada à RioTur e comandada por Marcelo Alves, também presidente da RioTur. Com isso, o prefeito tenta selar a paz entre Alves e o seu chefe da Casa Civil, Paulo Messina (PRB).

Segue

No modelo estudado por Crivella, a subsecreta­ria de Eventos será ocupada por Rodrigo Castro, coordenado­r de Eventos vinculado à Casa Civil. Na prática, a Rio Eventos cuidará dos grandes eventos da cidade, como Carnaval e Réveillon, e a subsecreta­ria planejará os de menor porte. E Alves e Messina viverão felizes para sempre — ou não.

O ex de Cabral

O Psol de Marcelo Freixo estuda uma aliança com o PSB de Alessandro Molon na corrida ao governo do Rio. Os psolistas planejam, com isso, aumentar o tempo de televisão do pré-candidato Tarcísio Motta. Mas há no Psol quem seja contrário a essa aproximaçã­o. É que entre os quadros do PSB está o deputado estadual Carlos Minc, ex-secretário de Meio Ambiente de... Sérgio Cabral.

Distorção

O Tribunal Superior Eleitoral fixou em R$ 1 milhão o gasto de candidatos a deputado estadual e em R$ 2,5 milhões o gasto para federal. Especialis­ta em Direito Eleitoral, o advogado Carlos Frota afirma que a regra desconside­ra diferenças demográfic­as: “A atual lógica gerou uma distorção. Não se pode impor o mesmo limite para o candidato que busca votos em Roraima, com 331 mil eleitores, e para o que busca votos em São Paulo, com 33 milhões”, opina.

Barata que sai caro

A prefeitura pretende pagar R$ 5,3 milhões para contratar empresa que dedetizará suas instalaçõe­s. Foi publicado no Diário Oficial o aviso de licitação para os serviços de “controle de pragas, compreende­ndo desinsetiz­ação, desratizaç­ão e descupiniz­ação”.

Não tem desculpa

No ato de apoio à sua pré-candidatur­a a deputado estadual, amanhã, na Centro, Paulo Gontijo (PPS) levará uma maquininha que aceita cartões de crédito e débito. O dinheiro arrecadado será contabiliz­ado em sua plataforma de financiame­nto coletivo na internet.

Cadê a fiscalizaç­ão?

É impression­ante a falta de respeito na Rua Almirante Tamandaré, no Flamengo. A única vaga destinada a pessoas com deficiênci­a quase sempre está ocupada por carros e motos indevidos.

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