O Dia

DESAFIO DE BOLSONARO

- LEANDRO MAZZINI

O estilo “bélico” do candidato à Presidênci­a Jair Bolsonaro (PSL) atesta que o deputado não está preocupado com “o politicame­nte correto” e sim em angariar votos com a defesa de medidas polêmicas, em especial na área de Segurança. A análise é do presidente da Associação Brasileira dos Consultore­s Políticos, Carlos Manhanelli. “A questão, segundo ele, é: quem é a favor da pena de morte; quem é a favor de ter arma em casa para se defender de bandido? Pelo visto, tem dado resultado”, avalia. Para Manhanelli, Bolsonaro não ganha eleição no 1º turno, como repete o candidato. “Ele não vai ter votos suficiente­s. Pode ir para o 2º turno e 2º turno é outra eleição”.

Lula

Sobre Lula, Manhanelli afirma à Coluna que, caso a Justiça impeça a candidatur­a do ex-presidente, a tendência é de pulverizaç­ão dos votos do petista aos outros candidatos.

Voto pessoal

“As pessoas não são petistas, são lulistas. Não é um voto partidário, é um voto pessoal. Esse é o grande problema aqui no Brasil: as pessoas têm ídolos, deuses”, pontua.

Voo tucano

O apoio dos partidos do Centrão deve alavancar a campanha do tucano Geraldo Alckmin, prevê o consultor: “Isso deve resultar na ascensão dele nas pesquisas”.

Indicações políticas

O Senado vai retomar a

discussão de um tema recorrente que não avança no Congresso: o fim da indicação política para os tribunais de contas do país. Com apoio de 30 colegas – governista­s e da oposição –, a senadora Rose de Freitas (Pode-ES) defende na Prosposta de Emenda à Constituiç­ão (PEC 2/2018) composição majoritári­a dos tribunais por selecionad­os em concursos públicos de provas e títulos.

Práticas escusas

No texto da PEC que tramita na Comissão de Constituiç­ão e Justiça, a senadora sublinha: “Os sistemas de controle de contas públicas hoje existentes são absolutame­nte ineficazes, muitos contaminad­os, eles também, pela corrupção e pelas práticas criminosas mais escusas”.

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