Conexão russa na rede social
Facebook disse ter evidências de interferência externa em eleição nos EUA
OFacebook afirmou ontem que encontrou evidências de interferência externa política e coordenada na eleição presidencial americana de 2016 com o uso de dezenas de perfis e páginas falsas em sua plataforma. A empresa anunciou que removeu 32 páginas e contas do ar por estarem envolvidas em “comportamento não autêntico” na plataforma. O assunto já havia sido divulgado a congressistas americanos enquanto a companhia investigava a possibilidade de interferência eleitoral.
Ele disse que as contas de “maus atores” na maior rede social do mundo e no Instagram, poderiam estar ligadas à Rússia, que usou a plataforma para disseminar desinformações antes da eleição presidencial de 2016 nos EUA.
O Facebook afirmou, ainda, que “quem configurou as contas foi muito longe para obscurecer as verdadeiras identidades”. Além disso, a companhia informou que havia encontrado tentativas de manipular sua plataforma após as eleições americanas de 2016.
NO MUNDO TODO
Um relatório do Instituto de Internet da Universidade de Oxford, no Reino Unido, mapeou iniciativas do que chamou de “manipulação do debate público” em todo o mundo. Os autores identificaram entre 2010 e 2018 campanhas que visaram influenciar os cidadãos em polêmicas políticas e eleições em 48 países, que chamaram de “cibertropas”.
São listados casos mais notórios, como os Estados Unidos e o Reino Unido (com o referendo de saída da União Europeia em 2016). O Brasil foi citado como um dos locais onde as “cibertropas” atuaram, tendo como referência as eleições de 2010.