EM DEFESA DA VIDA
Hoje, não podemos deixar de refletir e rezar pela vida. Nós, católicos, temos o compromisso com a vida desde a concepção até a morte natural. Acompanhando os acontecimentos, amanhã no Supremo Tribunal Federal (STF) terá continuidade a audiência pública para tratar da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental 442/2017 (ADPF 442). Foram convocadas pessoas e entidades para se manifestarem quanto à descriminalização do aborto. Não podemos nos calar!
Peço aos católicos e a todas as pessoas que desejam um país democrático, pacífico e protetor da vida a se posicionarem contrários ao que está sendo proposto através desta medida judicial. Por ela, agride-se a vida, permitindo o aborto até doze semanas de gestação.
Sabemos que que há vida desde a fecundação, de modo que qualquer método artificial para causar o aborto é homicídio. As consequências do aborto nas mulheres são terríveis. Elas verdadeiramente se veem como uma mãe matando um filho. O aborto gera traumas emocionais, problemas psicológicos e até físicos.
Vamos rezar pelas mulheres que já cometeram aborto e agradecer a Deus pelas mulheres que, abrindo-se à grandeza da maternidade, geram novas vidas. Unimonos ainda em solidariedades às mulheres angustiadas pela exclusão social em suas variadas formas que não tem condições de sustentar seus filhos. No entanto, nos questionemos se a solução para elas se encontra na interrupção da gravidez ou no empenho de todos por uma nação em que os direitos fundamentais sejam efetivamente reconhecidos e cumpridos.
Nosso país necessita de saúde acessível a todos, de apoio pré-natal à maternidade e à infância, de valorização da família. Confiamos ao Deus da vida este momento de nosso país, tão repleto de desafios. Pedimos forças para proclamar e trabalhar para que a morte nunca seja a solução.
Nosso país necessita de saúde acessível, de apoio pré-natal à maternidade e à infância