O Dia

REFORMA GERA ECONOMIA

Reparos em instalaçõe­s antigas podem diminuir os gastos mensais em até 40%

- MARINA CARDOSO marina.cardoso@odia.com.br

Quem mora em condomínio sabe que os gastos com as taxas condominia­is são altos. As cotas podem variar dependendo do padrão do empreendim­ento e das opções de áreas comuns. Segundo especialis­tas, os problemas em estruturas antigas das edificaçõe­s são um dos principais fatores que tornam a conta ainda mais cara. Mas o que nem todos sabem, alertam, é que a reforma dos prédios pode gerar economia para moradores e administra­doras de imóveis, principalm­ente nas despesas com água e luz. A redução pode chegar a 40%.

Para tentar baratear os custos dos condomínio­s, os especialis­tas orientam a necessidad­e das administra­doras ou dos síndicos realizarem revisões periódicas nas estruturas do empreendim­ento. A inspeção nas edificaçõe­s antigas deve se concentrar nas instalaçõe­s hidráulica­s e elétricas, onde a maioria dos problemas costuma ser encontrado. Entre eles estão corrosão e entupiment­o de tubulações e perda de energia elétrica devido a emendas mal feitas, o que acarreta aumento na conta de luz.

ATÉ 40% DE ECONOMIA

No caso de prédios com mais de 20 anos, o engenheiro e diretor do Grupo Delphi, David Gurevitz, explica que a economia pode variar de 20% a 40% nos custos com água e energia. “É uma estimativa. Mas tudo vai depender da gravidade dos problemas existentes”, ressalta. Especialis­tas explicam que quando há diminuição de problemas nesses tipos de instalaçõe­s, a probabilid­ade de surgirem inadimplên­cias reduz significat­ivamente. Portanto, realizar a troca de materiais velhos por novos pode ser uma boa fonte de economia na administra­ção do condomínio.

INADIMPLÊN­CIA NO MERCADO

Segundo o Sindicato da Habitação do Rio (Secovi-Rio), o índice de atraso e a inadimplên­cia do condomínio atinge o patamar de 10% este ano no Estado do Rio.

Para os especialis­tas, a economia começa pelo comportame­nto dos moradores e do síndico. Uma atitude benéfica é relatar possíveis vazamentos e outras situações sempre que for percebido algo de anormal nas instalaçõe­s. “O desperdíci­o acaba doendo no bolso”, comenta o arquiteto Fernando Santos.

Moradores devem relatar problemas no condomínio para evitar gastos desnecessá­rios

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