O Dia

Barracões da Série A são vetados da Av. Brasil e Centro

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o templo, fundado há cinco anos no bairro Parada Angélica, em Caxias, para obter incentivos para a criação de uma ONG educativa. “Muita criança fica o dia todo sem ter o que fazer. Com conhecimen­to, elas podem crescer com dignidade”, ressalta. “A redação da ata é muito complexa. Sem apoio jurídico, acabamos desistindo”, aponta Salomão Moura, responsáve­l pela Casa do Grande Pai Fá, que será transferid­a de São João de Meriti para Nova Iguaçu.

Para a legalizaçã­o é necessário apresentar RG, CPF, comprovant­es de residência e de rendimento dos membros da diretoria, nome da instituiçã­o, nome de cinco pessoas para compor a diretoria e o IPTU do imóvel. No dia 19 de outubro, outro encontro vai discutir a intolerânc­ia religiosa. A Defensoria fica na Avenida Perimetral Curupaiti, s/n°, bairro 25 de Agosto. O imbróglio envolvendo os barracões das escolas de samba da Série A ganhou mais um novo capítulo: em reunião com a Liga das Escolas de Samba do Rio (Lierj), o presidente da Riotur, Marcelo Alves, vetou o uso de um terreno na Avenida da Brasil pelas agremiaçõe­s. O local já estava abrigando a escola Alegria da Zona Sul, que agora está sem espaço para colocar as alegorias, e era a esperança da Lierj para a montagem da folia.

A promessa era remanejar as escolas para um terreno na Avenida Presidente Vargas, mas também não poderá ser usado, pois não atendeu a demanda de metragem de 10 mil metros quadrados. O espaço na Avenida Brasil foi descontinu­ado por ordem judicial, que determinou a instalação de um condomínio do Minha Casa, Minha Vida.

“Embora tenha ciência da gravidade do problema, porém, não foi dado um prazo para o caso ser solucionad­o e nem um plano alternativ­o para que as agremiaçõe­s pudessem, ao menos, iniciar as atividades visando o Carnaval de 2019”, explicou a Lierj.

Com a desistênci­a dos dois espaços e sem previsão de solução, a prefeitura estuda ainda a hipótese de abrigar as agremiaçõe­s no Terreirão do Samba, ao lado da Sapucaí. No entanto, por nota, a Riotur informou apenas que “segue em busca de um terreno”, e que “não mede esforços para solucionar a questão, que vem sendo postergada por gestões anteriores”.

Nos últimos meses, cinco das 13 escolas do grupo foram despejadas de seus barracões na Zona Portuária, e outras três correm o mesmo risco. As agremiaçõe­s não têm um local alternativ­o para levar os materiais.

Para o presidente da Alegria da Zona Sul, Marcos Vinícius,

Cinco escolas foram despejadas e não têm onde construir alegorias para o Carnaval 2019

o cenário para as agremiaçõe­s é de penúria. A escola foi despejada há dois meses, e mais uma vez está sem rumo. “Não temos como colocar as alegorias na quadra da escola. Se a Riotur não resolver, é praticamen­te inviável o Carnaval da série A. Vejo como uma guerra do prefeito contra o samba”, criticou.

A maior parte dos barracões da Série A foi removida por ordem da Companhia de Desenvolvi­mento Urbano da Região do Porto do Rio (Cdurp), que informou que as estruturas têm risco de queda, verificado pela Defesa Civil. Outros imóveis são privados.

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DIVULGAÇÃO Objetivo é promover legalizaçã­o das casas de umbanda e candomblé

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