O Dia

Flamengo

- Vitor.machado@odia.com.br

como se a torcida do Flamengo acordasse de um sonho e descobriss­e que a realidade parece um pesadelo. Ontem, no Maracanã, o silêncio dos rubro-negros, na derrota para o Cruzeiro por 2 a 0, expressava perplexida­de. Ninguém parecia acreditar que, depois daquele segundo tempo contra o Grêmio, pela Copa do Brasil, o Rubro-Negro fosse entregar a liderança do Campeonato Brasileiro e perder a primeira partida das oitavas de final da Libertador­es.

Da euforia à apreensão, a Nação vive seu agosto de terror. O mês, já anunciado como decisivo, oferece duras provas ao time comandado por Mauricio Barbieri. Dia 29, no Mineirão, o Flamengo terá que vencer por dois gols de diferença para ir às quartas de final. Se repetir o placar, a vaga será decidida nos pênaltis.

Domingo, Dia dos Pais, o Flamengo enfrenta o mesmo Cruzeiro, novamente no Maracanã, pelo Brasileiro. Na quarta-feira, o time decide, em casa, a vaga na semifinal da Copa do Brasil.

O golpe que abalou o Flamengo veio muito cedo. Logo aos 9 minutos do primeiro tempo, Robinho, após receber passe de Thiago Neves, encontrou Arrascaeta livre, para, na saída de Diego Alves, abrir o placar.

‘TIME SEM VERGONHA’

O gol deixou a atmosfera pesada no Maracanã. A defesa de Fábio em cabeçada de Uribe, aos 34, poderia ter dissipado as nuvens carregadas. Treze minutos depois, porém, Rodinei tentou duas vezes, em chance clara. O goleiro do time mineiro salvou de novo. E a Nação começou a vaiar.

Os pedidos por Vitinho só foram atendidos aos 18 da etapa final. A reprovação à atuação de Jean Lucas ficou clara

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