Equipamentos ajudam a evitar fraudes
> Comerciantes e pessoas que fazem várias transações em dinheiro devem ficar atentos às cédulas falsas. E podem se proteger com máquinas e canetas testa-notas. O uso de tais aparelhos, aliás, já é uma realidade em alguns estabelecimentos. É o caso de um restaurante na Lapa, que usa a caneta para evitar falsificações. “Só lembro de ter visto alguém tentar passar nota falsa aqui uma vez, e há muito tempo”, conta o gerente da casa, que pede para não ser identificado.
Outra forma de evitar prejuízos é aprender a identificar uma nota falsa. Segundo o Banco Central, nas cédulas antigas, o relevo, o tipo de papel e a marca d’água são as principais características. Há ainda faixa holográfica nas notas de R$ 50 e R$ 100, e números que mudam de cor nas de R$ 10 e R$ 20. A explicação detalhada, com fotos, pode ser encontrada no site da instituição — www. bcb.gov.br.
Segundo a pesquisa ‘O brasileiro e sua relação com o dinheiro’, do Banco Central, divulgada mês passado, o número de pessoas que já receberam cédulas falsas tem caído: 23% dos entrevistados em 2018, contra 28% em 2013. Entre quem recebeu as falsificações, apenas 28,3% entregaram para análise da instituição. O levantamento apontou a marca d’água é o item de segurança mais conhecido, seguido do fio de segurança e da textura da nota. No comércio, a textura é o item mais usado para reconhecer a nota verdadeira.