MP investiga chefe da Polícia Civil
15h20 para acompanhar a audiência. Ele estava junto com o neto, o deputado federal Marco Antônio Cabral (MDB), que também levou o filho para visita.
Na quarta-feira, a defesa do ex-governador pediu ao ministro Gilmar Mendes, relator da Lava Jato do Rio, que seja concedida a liberdade a Cabral, prisão domiciliar ou transferência para uma sala de Estado Maior.
O Supremo Tribunal Federal, no entanto, não tem prazo para analisar a questão. Cabral está preso desde novembro de 2016. Atualmente ele divide cela com outros detentos em Bangu 8. O exgovernador responde a mais de 20 processos da Lava Jato, sendo seis condenações em primeira instância. O Ministério Público do Rio instaurou inquérito de investigação criminal para esclarecer o envolvimento do chefe da Polícia Civil, Rivaldo Barbosa, em duas empresas de inteligência abertas por ele e sua mulher, Érika Andrade, com a suspeita de utilizar o sistema de dados da corporação para favorecimento próprio. O caso foi divulgado pela revista Época.
O processo endossa o pedido do MP, feito em julho, para afastamento de Barbosa e quatro delegados. As investigações apontam ausência de licitação para contratação da empresa M.I. Montreal Informática, no valor de R$ 5,9 milhões.