Zaga do Fluminense passa por uma mudança radical
Grupo passa por reformulação no setor, mas ainda por perder Ibañez, na mira do Inter
Achegada de Paulo Ricardo fecha uma transformação drástica da zaga do Fluminense em menos de dois meses. Com a saída de Abel Braga e a chegada de Marcelo Oliveira, a mudança do esquema foi apenas o primeiro passo para uma reformulação de 50% dos zagueiros no elenco, com direito até a mudança entre os titulares.
Como Marcelo Oliveira abandonou os três zagueiros para utilizar dois, o Fluminense acabou ficando com excesso de jogadores para a mesma posição. A reformulação acabou facilitada pela saída de Luan Peres e Nathan, negociados. Com Gum mantido como titular, Renato Chaves tinha chances de se firmar no time, mas acabou no banco com a chegada de Digão e também deixou o clube, rumo ao futebol árabe.
Sem três dos seis zagueiros que disputavam o Brasileiro inicialmente, o Fluminense manteve, além de Gum, Ibañez e Frazan, que seguem sendo opções. Mas, mesmo com Digão, ainda faltava mais um nome para completar cinco jogadores para a posição, número considerado ideal pela comissão. Por isso Paulo Ricardo, que estava na Suíça, foi contratado e é mais um para disputar posição.
“Ainda tenho que participar dos treinos com o grupo. Teremos muito tempo para nos conhecer. A velocidade é uma das minhas principais características. Procuro estar sempre perto dos atacantes para não dar espaço e ir bem no jogo aéreo”, afirmou o novo reforço tricolor.
Apesar de considerar a zaga fechada para o segundo semestre, o Fluminense ainda corre o risco de perder mais um zagueiro. O Internacional mostrou interesse em Ibañez e inclusive já conversou com o seu representante. Entretanto, os dirigentes tricolores já avisaram que não pretendem negociar o jogador da base.
Sornoza participou do treino, mas não deve jogar contra o inter na segunda, e só retornará contra o defensor