Um ano de Charlottesville
Manifestação pacífica relembra conflito que matou uma pessoa e feriu outras 19
Um ano depois, manifestantes voltam às ruas de Charlotesville, no Estado da Virgínia, em manifestação contra o racismo e a supremacia branca. Em 12 de agosto de 2017, uma mulher foi morta por atropelamento e 19 pessoas ficaram feridas em confrontos após uma marcha de extrema direita.
Há um ano, centenas de supremacistas brancos — incluindo neonazistas, skinheads e membros do Ku Klux Klan — se reuniram em Charlottesville para protestar contra a decisão da cidade de remover uma estátua do general confederado Robert E. Lee de um parque.
Os manifestantes de direita, do grupo Unite the Right, marcharam com tochas na mão pelo campus da Universidade da Virgínia, gritando mensagens antissemitas e agredindo manifestantes contrários. Na manifestação, Heather Heyer, de 32 anos, morreu atropelada por um carro conduzido por um simpatizante de extrema direita.
WASHINGTON
Ontem uma manifestação de extrema direita reuniu cerca de 30 pessoas ligadas à Unite the Right, em Washington. No mesmo local, centenas de ativistas anti-racismo tomaram as ruas da capital norte-americana.
Até o fechamento desta edição não foram registrados confrontos e a manifestação transcorria pacificamente.