Bancos privados têm linhas de crédito
> Além dos bancos estatais, há opções em instituições privadas. No Santander, por exemplo, as taxas pelo Sistema Financeiro de Habitação de 9,49% mais TR para aquisição de imóveis a partir de R$ 90 mil. O cliente deve ter uma renda mínima de R$ 2,5 mil, e o financiamento será de pelo menos R$ 60 mil, sendo permitido usar o FGTS. Em breve, o banco deve operar também na linha pró-cotista.
No Itaú, as taxas são a partir de 8,8% ao ano mais TR, com valor de financiamento a partir de R$ 80 mil, tanto para novos como usados. No Bradesco, os juros são de 8,95% ao ano além da TR, com parcelas a partir de R$ 200 e uso do FGTS.
Outra modalidade possível é pelo Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), geralmente usado para unidades de maior valor, acima do previsto no SFH. Nela, o Itaú opera com 9% ao ano mais TR; a Caixa com 10% a 11,25% e 9,49% ao ano, além de TR no Santander.
“A melhor linha é o prócotista, depois o SFH e por último o SFI. Isso se deve pelo fato dos dois primeiros estarem sob controle do governo. O terceiro é uma prerrogativa dos bancos”, explica Alexandre Prado. No caso da SFH, a renda é determinante, e isso tem impacto para pessoas com renda menor: “Se o proponente ganha, por exemplo, R$ 1 mil, o banco entenderá que tem capacidade de pagar parcela mensal de R$ 300. Quando a simulação com o banco é feita, e a pessoa tem renda menor, a capacidade de financiamento diminui”, afirma Prado.
O especialista orienta fazer mais de uma simulação para ver as melhores condições de financiamento, de acordo com cada modalidade de crédito. É possível simular online e nas próprias agências, e no caso das linhas em que a renda é considerada, o banco costuma exigir variação de 25% a 30% de comprometimento.