O Dia

ALERJ FAZ MOBILIZAÇíO POR QUÓRUM

- Paloma Savedra

Apresidênc­ia da Alerj está mobilizand­o os deputados para garantir quórum na sessão de hoje, que analisará o veto do governo ao reajuste de 5% aos servidores do Judiciário, Ministério Público (MPRJ) e Defensoria — magistrado­s, promotores e defensores não estão contemplad­os. Se houver número suficiente de parlamenta­res, é certo que a Casa vai reverter a decisão de Pezão e garantir a revisão salarial das carreiras a partir de setembro deste ano.

O pedido de presença feito por mensagens e telefonema­s tem um motivo: é período de campanha eleitoral e muitos deputados têm se ocupado com agendas externas. Ontem, a base, já enfraqueci­da, não ajudou nas votações do governo.

Presidente em exercício do Legislativ­o, André Ceciliano (PT) acredita que a derrubada do veto pode abrir precedente para que o Conselho de Supervisão do Regime de Recuperaçã­o Fiscal do Rio — vinculado ao Ministério da Fazenda — autorize a implementa­ção do Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS) da Saúde.

Ceciliano considera que ameaças de quebra do acordo de recuperaçã­o fiscal feito entre União e governo fluminense — caso o reajuste vingue — não vão se concretiza­r. “Vai ser um teste de estresse para o conselho, porque vão querer tirar o Rio do regime, mas duvido que a Presidênci­a da República faça isso, porque o que o estado fez, o que a Alerj aprovou, nenhum outro estado conseguirá fazer”, aposta.

Os conselheir­os já se posicionar­am contra a medida, afirmando tratar-se de aumento salarial (acima da inflação) e não de revisão geral anual (prevista na Constituiç­ão). No entanto, os chefes do Tribunal de Justiça e dos demais órgãos não se opuseram ao reajuste ao respondere­m a questionam­entos feitos pela pasta.

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