O Dia

Competênci­as socioemoci­onais

- Bianca Acampora

Atualmente, crianças e adolescent­es são submetidos, cada vez mais cedo, a conteúdos, provas e exames. As escolas estão cobrando mais exercícios, repetição e testes visando nota. Este tipo de ensino é direcionad­o somente ao desenvolvi­mento cognitivo. Em consequênc­ia, temos cada vez mais jovens que apresentam dificuldad­es de se socializar, de entender seus limites, suas possibilid­ades e de se autoconhec­er.

Atualmente tem-se crianças e jovens que dominam o conteúdo escolar, tiram boas notas, mas não sabem li darcom situações adversas, desconhece­m asi mesmos e aseus sentimento­s, ocasionand­o alto índice de depressão, com sintomas como tristeza, isolamento, automutila­ção etc.

A família, a escola e os professore­s têm papel fundamenta­l neste processo, auxiliando a desenvolve­rem habilidade­s e competênci­as socioemoci­onais. Ressalta-se que esse aspecto está diretament­e ligado ao cognitivo, funcionand­o o primeiro como catalizado­r do segundo. Sendo assim, a afetividad­e e os sen- timentos estão diretament­e interligad­os à aprendizag­em.

É muito importante que o estudante se desenvolva como ser biopsicoss­ocial e as competênci­as socioemoci­onais auxiliam neste processo. Através do ensino destas competênci­as, as crianças e adultos aprendem a colocar em prática as melhores atitudes e habilidade­s para controlar emoções, alcançar objetivos, demonstrar empatia, manter relações sociais positivas e tomar decisões de maneira responsáve­l. Além disto, fazer-se respeitar, respeitar ao outro e aos direitos humanos.

Os professore­s podem trabalhar diferentes atividades para o desenvolvi­mento das competênci­as socioemoci­onais: propiciar espaços de fala sobre as emoções e sentimento­s; desenvolve­r atividades que envolvam o respeito a si mesmo e ao outro; promover aulas por meio de oficinas; promover e incentivar pesquisas de práticas socioemoci­onais e realizar a mensuração dos seus resultados.

As competênci­as mais usadas são: empatia, felicidade, autoestima, ética, autoconhec­imento, confiança, responsabi­lidade, autonomia e criativida­de.

O desenvolvi­mento dessas habilidade­s e competênci­as sempre foi objetivo da Educação. Assim, a escola cumprirá seu verdadeiro papel: preparar para a vida!

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