O Dia

Para Zé, não falta vontade ao Botafogo

Em sete jogos sob seu comando no Brasileiro, time só venceu uma vez

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O trabalho de Zé Ricardo ainda não foi capaz de mudar a situação do Botafogo. Com o resultado de ontem, o time acumula sob seu comando quatro derrotas, dois empates e apenas uma vitória em sete jogos pelo Campeonato Brasileiro — ganhou também do Nacional-PAR, pela Sul-Ame- ricana. Resta ao treinador dar explicaçõe­s. Mas ele garante que a equipe tem atuado com muita vontade.

“Não tem faltado empenho de nossa parte. O jogo teve nuances interessan­tes, de utilizar ou não a formação que iniciou, mas tentamos de todas maneiras. Não é exatamente a formação que define o resultado. Entendemos que entramos com a formação certa”, afirmou Zé Ricardo.

“Momento sensível, de pressão, mas faz parte do uniforme do atleta e comissão técnica, é nossa profissão. Tem que ter equilíbrio, calma, solucionar problemas em casa. Hoje (ontem) foi clássico. O Fluminense foi melhor no primeiro tempo. No segundo, nós fomos mais ativos”, completou.

Após levar o gol, aos 11 do primeiro tempo, o Botafogo não teve forças para reagir. Foram apenas duas chances claras de gol criadas pelo Alvinegro. Uma, Kieza desperdiço­u de cabeça. Na outra, Rodrigo Lindoso perdeu pênalti, e Erik chutou para fora no rebote. Zé Ricardo minimizou a falta de inspiração da equipe.

“Cada jogo tem uma circunstân­cia. A gente entende que fechou bem os espaços. Faltou um pouquinho mais de paciência no ataque. O campo também dificultou. Fatalmente se a gente saísse na frente do placar, o Fluminense teria essa mesma dificuldad­e”, disse o técnico, que explicou por que Lindoso cobrou o pênalti embora Erik tenha pedido para bater: “O Lindoso é o batedor oficial. Caso ele não estivesse em campo, seria o Kieza. Nada de anormal. Ele perdeu, o goleiro foi eficiente, não foi esse o motivo da nossa derrota.”

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