O Dia

No jogo do ano, Maxi López abraça a pressão: ‘Eu gosto’

Às vésperas de partida com o Flamengo, atacante acredita em reviravolt­a no Brasileiro

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Ocenário negativo do Vasco não intimida o argentino Maxi López. Às vésperas de enfrentar o arquirriva­l Flamengo, o atacante, de 34 anos, não teme a alta temperatur­a do caldeirão nos últimos dias, com protesto e até mesmo ameaças em caso de derrota no Clássico dos Milhões, sábado, no Mané Garricha, em Brasília.

Experiente, Maxi abraça a pressão e aposta no poder de superação dos novos companheir­os para que o time consiga sair da crise: “Não vencemos os últimos jogos, e sabemos como funciona aqui no Brasil e na Argentina, mas continuo levando a minha vida normal com minha família. A pressão... Eu gosto da pressão. Nos momentos ruins é que vemos quem são os caras, quem são os guerreiros”.

Após dois dias de muita tensão e protestos, o Vasco reforçou a segurança e teve uma viatura da Polícia Militar à disposição ontem. No entanto, a diretoria atendeu a pedido das organizada­s e abriu as portas do CT do Almirante para cerca de 50 membros. O tom da cobrança no encontro ao fim do treino foi pacífico e com promessa de apoio na partida contra o Flamengo.

A um ponto da zona de rebaixamen­to do Brasileiro, o Cruzmaltin­o — 16º colocado, com 24 pontos — reúne forças na tentativa de iniciar uma reviravolt­a na competição diante do maior rival.

“Temos que melhorar. Estamos treinando muito, mas os resultados não estão acontecend­o. Mas uma vitória pode mudar tudo. Esse será o jogo mais importante do ano (contra o Flamengo)... Estou sempre tranquilo. Já passei por momentos muito piores. Ainda faltam 15 rodadas”, destacou o camisa 11 do Vasco.

Se Maxi López lida bem com a pressão, Alberto Valentim, que ainda não venceu no comando do Vasco, está cada vez mais ameaçado no cargo.

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RAFAEL RIBEIRO/VASCO
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