O Dia

Três pontos decisivos nos braços da torcida

Galera prestigia o Fogão, que bate o América-MG e ganha alívio contra a degola

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Muito pressionad­o na parte de baixo da tabela do Brasileiro, o Botafogo teve o apoio da torcida no Nilton Santos e arrancou uma importante vitória de 1 a 0 sobre o América-MG. Um torcedor chegou a jogar sal grosso nos corredores do estádio para espantar a má fase. Com promoção de ingressos e diante de um público de 25 mil pessoas, o Alvinegro quebrou um longo jejum: jamais havia triunfado num jogo às 11h no Brasileiro — sete partidas, no total — e vinha há três rodadas sem vencer.

Na súmula, o gol que decidiu os três pontos foi de Rodrigo Lindoso, mas quem tocou a bola para a rede, contra, foi o zagueiro Matheus Ferraz.

O jogo começou morno, com o Botafogo dominando as ações, mas sem poder algum de finalizaçã­o. O time de Zé Ricardo tinha mais posse de bola, mas em nada ameaçava. Tanto que a primeira chance foi do América-MG. Em contra-ataque, Wesley chutou da entrada da área e a bola passou rente à trave.

A primeira chance real do Alvinegro veio logo depois, aos 21, quando Igor Rabello escorou para Carli, que, de cabeça, tocou por cima. Aos 23, Luiz Fernando fez belo lance: driblou três e abriu para Marcinho. O lateral cruzou, Lindoso e Matheus Ferraz entraram na bola e o zagueiro fez contra — na súmula, o árbitro deu gol para Lindoso.

No minuto seguinte, o zagueiro Messias protagoniz­ou um lance ridículo. Ele se enrolou ao ser pressionad­o por Valencia, escorregou e segurou a bola com as duas mãos. O árbitro Rodrigo Batista Raposo deu apenas amarelo, apesar dos protestos de Valencia, que ficaria livre diante do goleiro.

Em vantagem, o Botafogo passou a administra­r o resultado, reduzindo a posse de bola e o ímpeto ofensivo. O América tentava, mas pouco ameaçava. A melhor chance do Coelho foi com Matheusinh­o, aos 45, em chute por cima.

No segundo tempo, o panorama pouco mudou. O time visitante tinha mais posse de bola, mas pouco conseguia criar. A melhor chance foi numa trapalhada de Moisés, que rebateu em cima de Saulo e a bola saiu para escanteio.

Zé Ricardo fez três mudanças no time, colocando Matheus Fernandes, Rodrigo Pimpão e Aguirre. A equipe alvinegra teve duas boas chances com o atacante uruguaio, em chute e cabeçada, mas não conseguiu ampliar.

No fim, festa da torcida, que comemorou muito e merecidame­nte os três pontos, fundamenta­is na luta para se afastar do fantasma do rebaixamen­to à Segundona.

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