O Dia

Lutamos pela retomada do emprego

- LUIZ ALMEIDA luiz.almeida@odia.com.br

L NOS TEMPOS áureos da economia em ascensão, Macaé era conhecida como a capital do petróleo no Brasil. Porém, com a crise desencadea­da em 2013, a cidade do Norte Fluminense registrou a perda de cerca de 40 mil empregos, compromete­ndo, é claro, as finanças do município. Não à toa, o prefeito Dr. Aluízio dos Santos Júnior, que está no segundo mandato, luta para reverter tal quadro, com objetivo de gerar novos postos de trabalho e renda no município. “Nossos esforços focam na retomada de oportunida­des de empregos, pois, assim, toda a cadeia produtiva econômica da cidade voltará a se movimentar. Lutamos pela retomada do setor offshore”, destaca.

N O DIA: Quais têm sido os maiores desafios durante o mandato?

L DR. ALUÍZIO: A crise econômica, que começou em 2013, trouxe grande impacto ao setor de óleo e gás e, principalm­ente, para Macaé, que é a sede da Petrobras na Bacia de Campos e abriga toda a cadeia produtiva do ramo petrolífer­o. Perdemos cerca de 40 mil empregos. Nossos esforços focam na retomada de oportunida­des de empregos, pois, assim, toda cadeia produtiva econômica do município voltará a se movimentar. Para reverter esse cenário, lutamos pela

retomada do setor offshore e, consequent­emente, a geração de emprego e renda.

N E como gerar emprego e renda na atual conjuntura econômica?

L Lançamos campanha para investimen­tos na Bacia de Campos sob o slogan #baciadecam­poséprecis­oinvestir e, em um segundo momento, a questão do #menosroyal­ties,maisempreg­os, que logo ganhou força com a publicação da Resolução Número 17, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombust­íveis (ANP). Na última segunda-feira (24) tivemos uma ótima notícia com a publicação, no Diário Oficial da União, da resolução que reduz a cobrança de royalties em campos maduros. A expectativ­a é que a mudança favoreça as atividades do setor. A alteração estimula o investimen­to, contemplan­do os campos maduros na Bacia de Campos. Trata-se de assegurar o que se tem hoje e garantir que vai haver produção por mais tempo, com mais emprego e mais avanço. N Quais perspectiv­as para os próximos anos?

L Perspectiv­a é de retomada do setor offshore, com aumento de arrecadaçã­o pelo município, proporcion­ando investimen­tos em infraestru­tura, saúde e educação. Macaé é uma cidade dinâmica e precisamos garantir recursos para sua manutenção. Nesta semana, começamos a obra do Terminal Central de Ônibus que, por dia, recebe de 50 a 60 mil pessoas, via integração. No local operam 118 ônibus que atuam em 46 linhas. A obra vai durar cerca de um ano. Em maio, o município desapropri­ou área de mais de seis milhões de metros quadrados de extensão para a construção da Rodovia Transportu­ária, que ligará a área do futuro Terminal Portuário de Macaé (Tepor), no São José do Barreto, à RJ168, conectando-se ao Centro e BR-101. Estamos investindo em infraestru­tura para que a cidade esteja apta para essa retomada.

N Macaé é reconhecid­a como uma cidade de negócios. Por outro lado, município também possui diversos atrativos naturais. Como a prefeitura trabalha para explorar o setor turístico?

L Temos calendário turístico anual com os principais eventos realizados na cidade ao longo do ano. A agenda variada movimenta o ano com festivais gastronômi­cos, que vêm atraindo grande público. Os investimen­tos que estão sendo feitos no Aeroporto de Macaé também vão ampliar a referência de resistênci­a da pista para ATR 72, permitindo pouso e decolagem de voos comerciais, o que também vai fomentar o turismo de lazer. A posição do governo também é a favor da manutenção do aeroporto de Macaé na licitação do bloco Sudeste de aeroportos.

N Para finalizar, qual balanço o senhor faz de pouco mais de um ano e meio deste segundo mandato?

L Uma das nossas marcas é olhar para o futuro respeitand­o o passado do município. Continuamo­s investindo na saúde e educação como prioridade­s, atuando na atenção básica e ampliando as vagas na rede municipal de educação. A questão da mobilidade urbana também é uma das prioridade­s da gestão municipal e um compromiss­o com a população macaense. Implantamo­s o Cartão Macaé, importante programa social, garantindo a manutenção da passagem a R$ 1 para todos os moradores do município no transporte público.

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Divulgação/Rui PoRto Filho

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