O Dia

ALTA DO PREÇO DO PETRÓLEO REDUZ DÉFICIT

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Oaumento da arrecadaçã­o, sobretudo a procedente de royalties e participaç­ões especiais do petróleo — cuja receita vai para a previdênci­a —, deve levar o Estado do Rio de Janeiro a encerrar o ano com um déficit bem abaixo do previsto inicialmen­te. O orçamento de 2018, sancionado em janeiro pelo governador Luiz Fernando Pezão, apontava um rombo de R$10 bilhões. E, agora, o governo apresentar­á um novo resultado — puxado pela alta da receita —, mas ainda existirá um saldo negativo.

O sucessivo cresciment­o da arrecadaçã­o de royalties este ano pelo estado, e a alta do preço do barril do petróleo tipo Brent, que na segunda-feira passou de US$ 80 (dólares), levou até mesmo a especulaçõ­es de que o ‘buraco financeiro’ do Rio, em 2018, seria zerado.

Em relação ao Rioprevidê­ncia — responsáve­l pelas aposentado­rias e pensões do estado —, a recuperaçã­o da receita já levou o órgão a refazer a projeção de déficit. De R$ 11 bilhões caiu para R$ 3 bilhões, conforme já divulgou o presidente da autarquia, Reges Moisés dos Santos.

Quando na segunda-feira o barril Brent teve sua maior cotação após quatro anos, Pezão comemorou os efeitos positivos para as finanças fluminense­s. O presidente do Rioprevidê­ncia também demonstrou otimismo, mas preferiu não fazer projeções a médio e longo prazos, consideran­do “a volatilida­de do Brent”.

De qualquer forma, governista­s afirmam que o bom desempenho dessa arrecadaçã­o dá mais garantia para os pagamentos de aposentado­s e pensionist­as, e alívio para o Tesouro estadual.

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