830 mortos e caos generalizado
Depois de terremoto e tsunami, socorro é precário na ilha indonésia, que enfrenta escassez de comida
Onúmero de mortos no terremoto e tsunami que atingiram na sexta-feira a ilha indonésia de Célebes subiu para 832 ontem, depois que os serviços de emergência encontraram mais corpos entre os escombros na cidade de Palu, que ficou completamente devastada. “O número de mortos vai continuar aumentando”, alertou um porta-voz do governo.
“A ambulância traz mais corpos a cada minuto. Não temos água e as lojas são saqueadas”, disse um morador de Palau à AFP.
A maior parte das vítimas foi registrada em Palu, cidade de 350 mil habitantes na costa oeste da ilha Célebes, segundo a Agência de Gestão de Desastres. Mas as autoridades e diversas ONGs também estão preocupadas com a situação na região de Donggala, mais ao norte. O diretor do programa de Save The Children, Tom Howells, destacou que o acesso às zonas afetadas é um grande problema que dificulta os resgates.
Os hospitais não conseguem receber todas as vítimas e muitos feridos recebem atendimento ao ar livre. Alguns escalizada. tabelecimentos sofreram muitos danos com o terremoto. As autoridades anunciaram que 71 estrangeiros estavam em Palu no momento do terremoto, a maioria deles já lo- Não há registros de brasileiros entre as vítimas.
O terremoto de 7,5 graus de magnitude sacudiu a ilha Célebes na sexta-feira e provocou uma onda gigante na área de Palu, que arrastou carros, árvores e postes de energia elétrica, além de ter destruído vários imóveis.
SAQUES
As autoridades indonésias anunciaram que não pretendem punir os saqueadores e que os proprietários de estabelecimentos comerciais serão compensados. “Solicitamos aos distribuidores Alfamart e Indomaret que deixem que as pessoas peguem os produtos. Devem registrar tudo e nós pagaremos”, disse o ministro do Interior, Tjahjo Kumolo. Falta de tudo na região: comida, água e combustível. Dezenas de saques foram registrados.