O Dia

MÃO NO COLDRE

- LEANDRO MAZZINI

Com a base esfacelada na Câmara após muitos aliados perderem a reeleição, o presidente Michel Temer quer deixar a Reforma da Previdênci­a para o próximo presidente. Nos bastidores do Planalto, a avaliação é a de que será Jair Bolsonaro (PSL). O que deixa a situação mais delicada. Temer não quer provocar o eventual futuro presidente a se mexer, agora, na aposentado­ria de militares das Forças Armadas e policiais – categorias que Bolsonaro quer valorizar com carreiras e salários. Um ministro do governo é lacônico sobre a reforma: “Temos que esperar quem for eleito”.

Mesa Diretora

Não é só Lula que manda no jogo eleitoral de dentro da cadeia. Os dois ex-presidente­s da Alerj, presos no Rio, articulam eleger André Ceciliano (PT) presidente da Casa.

Apoio hermano

Bolsonaro foi citado e ovacionado na Bolívia do esquerdist­a Evo Morales. Foi em manifestaç­ão da centro-direita em Cochabamba, na quarta, pelo Día de la Democracia.

TV e estrada

As gravações para a TV seguraram Haddad em SP nos últimos dias. Mas a meta é rodar o Sul, Sudeste e Centro-Oeste, onde o concorrent­e é forte, para buscar os indecisos.

Puxado

Irmão do senador Renan Calheiros (AL), o comunista Renildo Calheiros, tido como impopular ex-prefeito de Olinda (PE), vaiado no dia da votação, foi eleito deputado federal com 57 mil votos por Pernambuco. O sistema proporcion­al ajudou. A forte coligação do governador reeleito Paulo Câmara (PSB) o ‘puxou’ para o Congresso. Dois outros candidatos com maior votação que Renildo ficaram para trás.

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