Silicone faz mais uma vítima no Rio
Menino de 5 anos teve tímpano perfurado e marcas de espancamento no corpo
Fernanda Assis morreu sábado, no Hospital Albert Schweitzer, menos de uma semana após receber aplicação de metacril, em procedimento para aumentar o bumbum. Caso está sendo investigado pela 31ª DP.
Um caso bárbaro de violência contra um menino de apenas 5 anos ocorreu às vésperas do Dia das Crianças, em Curicica, Zona Oeste do Rio. A criança foi torturada e espancada pelo padrasto. O agressor forçou um cotonete no ouvido do menino, perfurando o seu tímpano. A vítima também foi espancada com um chinelo. A denúncia, feita pela tia do menino, deu início às investigações, que estão sendo conduzidas pela 32ª DP (Taquara).
Em um relato nas redes sociais, a tia contou detalhes das agressões. “O menino se urinou e ele sufocou a criança no xixi. Quando já estava sem força pra tentar respirar, meu sobrinho caiu e ele começou a espancá-lo. Minha família está sem chão. Estamos todos em estado de choque”, revelou a tia.
A vítima já foi submetida a exame de corpo de delito, que confirmou as agressões. Familiares também serão chamados para prestar depoimento. A Polícia Civil agora faz diligências para localizar o padrasto. De acordo com informações da família, o agressor estaria na Região dos Lagos. Segundo a tia da vítima, o menino vai ser acompanhado por uma psicóloga. O próximo passo da família agora é conseguir a guarda da criança. O Conselho Tutelar já foi notificado do caso. “Ele adora nossa família. Chorava muito sempre que estava conosco e precisava voltar para a casa da mãe. Agora sabemos o motivo”, contou.
De acordo com a tia, a criança já sofreu agressões do padrasto em outras ocasiões e o agressor tentava encobrir os hematomas, segundo relato dado pela própria vítima. “Eu comprei uma pomada
Tia da vítima diz que criança já sofreu outras agressões. Conselho Tutelar foi notificado
para passar nele. E, quando apliquei, ele falou: ‘é gelada igual a que ele (agressor) passava em mim’”, contou ela. Em contato com a reportagem, Hellen, a mãe da criança, disse que não sabia das agressões e que foi ameaçada por conta da repercussão do caso. Ela explicou que só foi à delegacia no último sábado, pois foi deixar seu filho mais novo, de 1 ano, na casa da avó. Hellen diz temer que o marido agrida seu filho.
A criança está sob o efeito de medicamentos. “Ele está melhor. Ontem (sábado), por volta de umas 2h da manhã que ele conseguiu dormir. Acordou bem, já está brincando com o irmão”, contou a tia.