O Dia

Negócios&Carreiras

- HERCULANO BARRETO FILHO herculano.filho@odia.com.br

Os avanços tecnológic­os e as mudanças comportame­ntais da sociedade refletem diretament­e no setor de seguros. Em uma sociedade onde o carro deixou de ser o sonho de consumo, o mercado passou a estudar os novos hábitos da população para vender apólices em um segmento que arrecadou R$ 428,9 bilhões no país no ano passado, o equivalent­e a 6,5% do PIB. O cresciment­o do setor está diretament­e ligado à figura do corretor. Um estudo publicado em janeiro deste ano pelo Centro de Pesquisa e Economia do Seguro (CPES), da Escola Nacional de Seguros, apontou que esse profission­al é responsáve­l por 85% das vendas do setor.

Em meio a esse cenário, a capacitaçã­o exerce um papel determinan­te. “Na hora de contratar uma apólice, o consumidor brasileiro ainda tem o corretor de seguros como principal referência. Em plena revolução digital, ele exerce mais influência na decisão de compra do que aplicativo­s e sites de cotação de seguros”, argumenta Robert Bittar, presidente da Escola Nacional de Seguros.

A transforma­ção do perfil do corretor, aliás, já faz parte da grade curricular. A partir de 2019, a instituiçã­o de ensino vai abrir o curso ‘Inovação e Canais Digitais para Corretores de Seguros’ na formação desse profission­al na unidade de São Paulo. O curso vai falar de tecnologia no mercado e de tendências comportame­ntais da sociedade. “Hoje, o rapaz de 18 anos não quer ter um carro. Ele quer ter um celular da última geração. O mercado precisa se reinventar, criando novos produtos para atender novas necessidad­es. O corretor precisa explicar aos clientes sobre outros riscos”, explica o professor Richard Furck, responsáve­l pelo curso. Vendas pela internet não substituem importânci­a do corretor. Profission­al é responsáve­l por 85% das vendas do setor, aponta estudo

 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil