O Dia

Proposta recebe críticas de vice eleito

General diz que Reforma da Previdênci­a que inclui militares não vai funcionar

-

A proposta alternativ­a de Reforma da Previdênci­a apresentad­a ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) que, entre outros pontos, faz as mulheres trabalhare­m mais para se aposentar e também inclui os militares em um sistema unificado recebeu críticas do vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão (PRTB). Segundo a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da ‘Folha de SP, o militar reclamou e afirmou que “esse troço não funciona”, sobre a possibilid­ade deles se aposentare­m mais cedo, aos 45 anos.

Conforme O DIA informou ontem, pela proposta gestada pelos economista­s Armínio Fraga e Paulo Tafner e encaminhad­a a Bolsonaro, militares das Forças Armadas, que ficaram de fora da PEC 287 parada no Congresso, não precisam cumprir idade mínima, mas receberão benefício proporcion­al ao tempo de serviço.

Quem migrar à reserva cedo deixará de ganhar parte do valor da ativa. Outro ponto que atinge em cheio o bolso da caserna é a alíquota previdenci­ária, que passará de 7,5% para 11%, sendo aumentada meio ponto percentual a cada ano.

De acordo com a colunista, Mourão argumentou que “com 45 anos, (o militar) nem chegou a coronel. Como vai mandá-lo para casa?”, ressaltand­o ser “preciso conhecer as especifici­dades da carreira”.

A reação veio também do ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, que garantiu que as Forças Armadas apresentar­ão uma proposta de Reforma da Previdênci­a. Ele disse que o estudo estaria pronto para ser apresentad­o ao presidente eleito. A ideia seria ampliar de 30 anos para 35 anos o tempo de permanênci­a dos militares na ativa.

 ?? REPRODUÇÃO/YOUTUBE ?? Para Mourão, é preciso conhecer as especifici­dades da carreira
REPRODUÇÃO/YOUTUBE Para Mourão, é preciso conhecer as especifici­dades da carreira

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil