Lixões continuam em crescimento
N A quantidade de resíduos enviadas para lixões teve um aumento pelo segundo ano consecutivo. De acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), em 2017 foram enviados 12,9 milhões de toneladas de resíduos urbanos para depósitos de lixo sem nenhum preparo, um aumento de 4,2% em relação ao volume verificado em 2016.
Para o presidente da Abrelpe, Carlos Silva Filho, o fenômeno é preocupante. Ele destacou que esse tipo de destinação do lixo é crime ambiental desde 1998. “A pior forma de destinação ainda sobrevive e recebe mais lixo de um ano para o outro”, alertou.
O levantamento também analisou as razões dos municípios para recorrerem aos lixões, que segundo Silva Filho, tem relação com a crise econômica. “Falta dinheiro no cofre municipal. A hora que o município deixou de ter esse recurso, para não cortar outros serviços que supostamente são mais perceptíveis para a população, cortou o custo com a destinação final”, explicou.