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Videogame é um santo remédio para a mente de idosos. Estudos recentes desenvolvidos no Canadá e Estados Unidos comprovaram que jogos eletrônicos são capazes de melhorar a saúde mental e até física de pessoas com idade acima dos 65 anos. Segundo pesquisas, esse tipo de recurso é indicado para portadores de Acidente Vascular Encefálico (AVE), Alzheimer e Parkinson.
Especialistas destacam que indivíduos saudáveis nessa faixa etária, que brincam virtualmente, possuem até 29% menos chances de desenvolver demência, mantendo suas capacidades cognitivas e motoras por mais tempo.
“A tecnologia traz avanços para a saúde mental e é capaz de aumentar a longevidade, bem-estar e autoestima. Só o manuseio do controle de um videogame já aumenta a confiança de quem o opera, além de dar força e equilíbrio aos pulsos”, disse a geriatra da Rede de Hospitais São Camilo, Aline Thomaz. Funções como concentração, agilidade ao mudar tarefas mentais e velocidade em que uma nova informação é processada, são alguns efeitos benéficos.
Os jogos virtuais podem retardar perda de memória, reduzir ou até evitar a demência. Isso porque a realidade virtual funciona como instrumento de modulação cognitiva, por meio de alterações bioquímicas e na estrutura do cérebro. Entre as áreas estimuladas, está a temporal, que relaciona a memória à aprendizagem, e que também aumenta o fluxo sanguíneo dos lobos frontais e pré-frontais, ligados à tomada de decisões; o controle motor e a atenção.
“O esporte simulado propicia reconhecimento social. Quanto aos saudáveis, ajuda no controle do andar (velocidade e habilidade) e declínio cognitivo”, observou Aline, citando alguns jogos que trazem benefícios: Genius, Pong, Memória, Moeda, Nintendo Wii, Brain Age, Mindfit e Brain Fitness Program. “Mas nunca